sábado, 20 de junho de 2020

FREI RUI DEPINÉ FALECE EM BRAGANÇA PAULISTA



Faleceu na madrugada do dia 12/06/2020 por volta da 01h15, na Fraternidade Franciscana São Francisco de Assis, em Bragança Paulista, SP, Frei Rui Guido Depiné. Frei Rui, que por mais de 40 anos dedicou-se de corpo e alma à missão junto aos hansenianos, seus familiares e pessoas carentes na Colônia São Roque, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, PR, estava desde o fim de 2018 em Bragança Paulista para tratamento de saúde. Embora sua situação fosse bastante frágil desde que chegou àquela Fraternidade – já acometido pelo Mal de Alzheimer e Parkinson –, sua partida rápida e repentina foi recebida com surpresa pelo guardião, Frei Carlos José Körber, pelos demais confrades e profissionais dedicados ao cuidado dos frades enfermos. De acordo com Frei Carlos, desde ontem (11 de junho), Frei Rui apresentou um quadro de desidratação e arritmia cardíaca. Recebeu oxigênio e veio a falecer no início da madrugada deste dia 12 por conta de uma parada cardiorrespiratória.

Às 13h30, está prevista uma breve celebração de despedida junto à Fraternidade São Francisco, em Bragança Paulista. Às 14h, seguirá para o Cemitério do Santíssimo Sacramento, em São Paulo onde, às 16h, será sepultado.

Às 20h30 desta sexta, dia 12, com transmissão pelo Youtube da TV Franciscanos, a Celebração do Abraço e da Esperança será realizada também na intenção da alma de Frei Rui Depinè. Para acompanhar, basta acessar o endereço eletrônico https://youtu.be/oY7tDQbO0Kw


Dados pessoais, formação e atividades
08.10.1942 – Nascimento (77 anos)
19.12.1964 – Vestição
20.12.1965 – Profissão Simples (54 anos de Vida Religiosa)
14.11.1969 – Profissão Solene
18.07.1971 – Ordenação (47 anos de Sacerdócio)
06.12.1971 – Duque de Caxias, RJ – Vigário Paroquial
03.03.1975 – Concórdia, SC – Vigário Paroquial
12.12.1978 – Colônia São Roque, Piraquara, PR – Capelão




Nascido em Rodeio, SC, filho de Giusepe Depinè e Lídia B. Depinè, foi o 2º filho de uma família com 11 irmãos, sendo quatro homens e sete mulheres. Seus pais eram agricultores e viviam do que produziam. Segundo o próprio Frei Rui, em sua ficha autobiográfica, “o pai, nas horas vagas, era também alfaiate. Foi também juiz de paz por quase trinta anos”. Quanto à religiosidade familiar, Frei Rui descrevia os pais como “muito religiosos” e pertencentes à Ordem Franciscana Secular e ao Apostolado da Oração. Eram assíduos frequentadores das celebrações litúrgicas, tanto aos domingos quanto nos dias de semana. Sobre a rotina de orações em família, escreveu: “Em casa se rezava de manhã, de dia e de noite. Mesmo fracassando a lavoura de vez em quando, não diminuía o relacionamento com Deus e a fé parecia ainda maior”.
Em sua vida de frade menor, e de modo especial nos 40 anos em que viveu em Piraquara, Frei Rui se destacou por uma dedicação integral aos pobres e aos doentes. Com simplicidade e amor, vivia totalmente em função de atender a quem lhe procurava. Qualquer presente que ganhava, do valor que fosse, na próxima esquina já estava nas mãos de alguém que estivesse necessitando. Nada reteve para si. Teve relação próxima e familiar com as Irmãs da Congregação das Franciscanas de São José, que sempre estiveram juntas a Frei Rui.

Na convivência com os confrades, mostrava-se sempre cordial e otimista, buscando dar destaque às belezas da vida franciscana mesmo diante de possíveis dificuldades e desafios. Afeito às coisas simples, gostava muito do contato com a natureza e também se dedicava a compor e recitar poesias. Em comunicado enviado aos frades da Província logo que soube do falecimento do confrade, o Ministro Provincial, Frei César Külkamp, escreveu: “A este nosso irmão, tão sensível aos pobres e aos doentes, dediquemos a sensibilidade de nossas preces”. Frei Rui, agora já participante da Eucaristia definitiva junto a Deus, parte no dia compreendido entre a Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo e a Festa de Santo Antônio. Certamente, já foi recebido na glória por aquele em quem muitas vezes se inspirou para partilhar o pão com os pobres.




O Caminho do Pão
 
Felizes!

– Felizes aqueles que preparam a terra.
– Felizes os que lavram o chão.
– Felizes os que semeiam a semente.
– Felizes os que cuidam da plantação.
– Felizes os que produzem o trigo.
– Felizes os que semeiam as espigas.
– Felizes os que transportam a colheita.
– Felizes os que moem o grão.
– Felizes aqueles que o transformam em alimento.
– Muito mais felizes aqueles que repartem seu pão.

Frei Rui Guido Depiné, OFM

 Após trinta anos, me reencontrei com o magnífico Frei Rui Depiné na Igreja Bom Jesus em Curitiba. Há 33 anos exerce um santo sacerdócio em favor dos leprosos (anseníase) no Leprosário São Roque, em Piraquara - PR. Sua santidade em vida é pública e notória desde os primeiros anos de sacerdócio. Inteligente e profundamente amoroso com as pessoas, é vigoroso na caridade e em suas pregações. Na foto, acompanhei um emocionante batismo no sábado, dia 25 de junho de 2011.

O privilégio do catecumeno, agora cristão, e de seus pais, familiares e padrinhos por terem escolhido o Frei Rui para a cerimônia, é imensurável. De fato, a igreja elege santos que nos são referência, entretanto, ao observar a vida de Frei Rui Depiné tenho plena convicção do quanto ele se assemelha a São Francisco de Assis e a outros santos, seus confrades mais famosos. Assim, se alguém quiser conhecer um SANTO EM VIDA, é só conhecer o Frei Rui.

Veja o que diz AQUINALDO AP. CAMPOS, no site da Província Imaculada Conceição do Brasil (http://www.franciscanos.org.br/v3/hanseniase/noticias/especiais/2010/vilavelha/) sobre o Frei Rui:


Curitiba (PR) - De longe se percebe a cabeleira branca, os passos agitados, ágeis e determinados. Frei Rui Depiné é desses homens cujo olhar expressa a clareza daquilo que quer: cuidar dos doentes do “Leprosário São Roque” ou “Colônia São Roque” de Piraquara, na grande Curitiba. A isso ele dedicou toda a sua vida.

Entre muitas histórias que conta dessa longa caminhada de ajuda, no corpo a corpo com os doentes, com voz transparente e pausas que lhe conferem um acento muito peculiar, ele costuma narrar a história de um homem que vivia na Amazônia, em plena floresta e que foi trazido para tratamento. Esse homem sofria demais por causa das deformidades causadas pela Hanseníase. Depois de algum tempo na Colônia, sendo tratado por Frei Rui e pelas enfermeiras, uma certa noite o frade acordou sobressaltado: alguém batia fortemente na porta. Frei Rui se levantou e foi ver quem e o que era. O homem, apesar do sofrimento pelas seqüelas da doença, sorria. Indagado sobre o que queria àquela hora, ele disse que tinha uma preocupação que ninguém até aquele dia conseguira ajudá-lo a resolver: disse que sentia muita falta de casa e da floresta amazônica e emendou: “Frei Rui, o senhor sabe quantas estrelas tem no céu?”. Com sua forma franca e acolhedora de se expressar, o frade respondeu que ninguém jamais lhe havia feito tal pergunta: “Olha, eu não sei... mas desconfio que é uma coisa que a gente pode saber. Vamos contar juntos? Eu desenho uma cruz, assim, no céu, você conta as estrelas do lado direito e eu do lado esquerdo.” Terminada a contagem, Frei Rui somou as estrelas que ambos tinham contado e disse ao homem: “Bom, agora, é só pensar o seguinte: o universo deve ter quatro vezes esses tamanho que a gente contou, então, o céu deve ter uns 20 milhões de estrelas. Tá bom assim?” Seus olhos azuis, muito límpidos, encaravam o sujeito que lhe disse: “Tá bom. Eu estou muito feliz porque, pela primeira vez na vida, alguém teve tempo para me dizer o que eu sempre quis saber.



sábado, 16 de maio de 2020

JOSE ODELSO SCHNEIDER: Em luta pela igualdade social e econômica



Conheça um pouco mais da história desse jesuíta

Doutor em Ciências Sociais pela Facoltà di Scienze Sociali da Pontifícia Università Gregoriana de Roma (Itália), padre José Odelso Schneider começou a se interessar pelo cooperativismo ainda nos tempos de mestrado, realizado no Instituto Latinoamericano de Doctrina y Estudios Sociales (ILADES), em Santiago (Chile). Conheça um pouco mais da história desse jesuíta em sua entrevista ao informativo Em Companhia.

Conte-nos um pouco sobre sua história de vida.
Nasci em São Pedro da Serra, distante uns 80 km de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Meu pai era um pequeno comerciante, com uma saúde muito precária. Ele teve tifo, fez três cirurgias para extrair pedras da bexiga, tinha dores constantes… e faleceu após 24 anos de cama, o que angustiava a ele e a própria família. Minha mãe sempre presente e ao lado dele… Ele faleceu aos 66 anos e ela, aos 83. Dois anos após a morte do pai, faleceu o meu irmão primogênito em acidente de carro. E uns 12 após, igualmente em acidente, morreu o único filho homem desse meu irmão. Sou de uma família de seis irmãos, entre os quais, duas mulheres. Eu, aos 11 anos, em 1949,  parti para o Seminário – Escola Apostólica de Salvador do Sul (RS), onde permaneci durante nove anos, até concluir o Ensino Médio. Logo depois, em 1958, ingressei no noviciado de Pareci Novo (RS). Sempre passei as férias escolares no ambiente da minha família. A Escola foi uma época de muito crescimento e bons professores e educadores. Quando conclui os dois anos de Noviciado, minha turma vivenciou a extinção de dois anos de Juniorado. Por isso, logo após os primeiros votos, partimos diretamente para o  primeiro ano de Filosofia nas Faculdades de Cristo Rei – São Leopoldo (RS), que contou com mais de 40 alunos. Fomos a primeira turma a ter um professor leigo de Filosofia, Gerd Bonrmheim, que pertencia ao quadro de professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Como o senhor conheceu a Companhia de Jesus? Por que decidiu ser jesuíta?
Aos 10 e 11 anos, fui trabalhar na Casa Canônica de Alto Feliz (RS), composta por dois padres e dois irmãos jesuítas. Além do mais, me relacionava, de quando em uando, com um tio que era padre e jesuíta, padre Emílio Schneider. Este, junto com outros dois jesuítas da antiga Província do Brasil Meridional, além de vários outros, foi capelão da Força Expedicionária Brasileira (FEB), que acompanhou os 25 mil soldados brasileiros para a Segunda Guerra Mundial, com área de atuação no centro e no norte da Itália. Permaneceram nessa condição de capelães por uns três anos. Durante a guerra, o padre Emílio enviou-nos duas cartas relatando as peripécias da guerra, que, na minha família, se lia e relia. Partiu para a guerra com cabelos castanhos e pretos, e retornou dela  com cabelos completamente brancos.

Durante sua formação como jesuíta, quais experiências marcantes o senhor vivenciou?
Praticamente, todas as atividades realizadas com o meu envolvimento direto, quase sempre, tive a fraterna ajuda, apoio e estímulo dos superiores e colegas jesuítas. Isso, posso dizer, tanto no tempo da Filosofia no Cristo Rei quanto depois, nos quatro anos de estudo de Sociologia e Política, numa das melhores escolas da época, a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), tendo como líderes da instituição os padres Fernando Bastos de Ávila e Ozanam de Andrade, e renomados(as) e competentes professores(ras) leigos(as).


O que o motivou para fazer o doutorado em Ciências Sociais e como isso colaborou para o seu trabalho na Companhia?
Foi o estímulo e apoio do então Prefeito dos Estudos da Província, padre Teobaldo Frantz, que sugeriu, a mim e ao padre Martinho Lenz, de nos inscrever no curso da PUC-Rio. Para a concretização desse curso de Sociologia e Política, ficamos hospedados durante quatro anos no Colégio Santo Inácio, no Rio de Janeiro (RJ). Como professores leigos renomados, tivermos: o antropólogo Raul Hehl Neiva; como autoridade em História Social do Brasil, especialmente em Realidade da Amazônia, o Prof. Arthur César Ferreira Reis, que o presidente Castelo Branco nomeou depois  como governador do Amazonas.
Logo após concluir esse período, fui destinado para o mestrado em Ciências Sociais no Instituto Latinoamericano de Doctrina y Estudios Sociales (ILADES), em Santiago (Chile), onde permaneci por três anos. No ILADES, fui professor complementar de Sociologia para alguns alunos bolsistas que tinham mais dificuldade na área de Ciências Sociais. Cursei o doutorado entre o início de 1988 até o final de 1990, na Facoltà di Scienze Sociali da Pontifícia Università Gregoriana de Roma (Itália).  


O senhor também tem anos de experiência com cooperativas. Conte-nos um pouco sobre a importância desse trabalho.
Comecei a interessar-me pelo cooperativismo ao cursar o ILADES, onde tive, como professor, Dieter Benecke, contratado em convênio entre a Universidade Católica do Chile e a Universidade de Münster (Alemanha). Benecke instaurou um Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Cooperativismo na Católica do Chile. Posteriormente, essa iniciativa, com o acompanhamento de Benecke, foi multiplicada nas Universidades Católicas de Lima (Peru), Quito (Equador) e Bogotá (Colômbia). As empresas capitalistas, em sua quase totalidade, beneficiam enormemente a uns poucos e jogam a maioria na desigualdade, no individualismo, na pobreza. As cooperativas, ao contrário, se estruturam tendo por base o processo da cooperação, complementada pela autoajuda e reforçada pela ajuda mútua, num permanente clima de solidariedade e reciprocidade. Têm como objetivo fundamental prestar serviços de forma eficiente aos associados, para suprir e superar suas necessidades e, assim, promover o seu bem-estar material e social, e mais igualdade econômica e social.




O Brasil conta com milhões  de micro, pequenas, médias e grandes empresas capitalistas, que empregam alguns milhões de brasileiros. Porém os benefícios que geram vão se afunilando e concentrando lentamente nas mãos de poucos. Ao contrário, as cooperativas, como empresas, quase desaparecem no quadro geral empresarial, pois contamos com apenas umas 7.000 cooperativas. Entretanto, como cada cooperativa abraça a milhares de associados, elas hoje beneficiam mais de 14 milhões de brasileiros associados. Se cada um deles é responsável, em média, por quatro pessoas, temos, atualmente, 56 milhões (27%) de brasileiros beneficiados, de uma forma ou outra,  pelos serviços das cooperativas, ou seja, mais de um em cada quatro brasileiros.

Como a filosofia do cooperativismo se relaciona com a Companhia de Jesus?
Na então Província do Brasil Meridional, tivemos, nas primeiras décadas do  século XX, alguns jesuítas de renome envolvidos com cooperativas. A saber, por exemplo, o padre suíço Teodor Amstad, que fundou, em Linha Imperial de Nova Petrópolis (RS), a primeira cooperativa de crédito do Brasil e da América Latina, em 28 de novembro de 1902. Igualmente, o padre João Batista Rick, militando na Sociedade União Popular, junto com outros padres, e, nas décadas de 50 e 60 do século XX, os padres João Batista Sehnem e Berwanger, acompanhavam e apoiavam as cooperativas existentes junto às colônias  recém-criadas em Cerro Largo (RS), Santo Cristo (RS) e Itapiranga (SC), além do apoio aos colonos migrantes na Província de Misiones/Argentina (Capiovi, Puerto Rico e San Alberto).

Além do cooperativismo, o senhor acompanha os Círculos Operários. Como os Círculos Operários podem colaborar para a construção de uma sociedade mais humana, sem ódio, respeitando as diferenças?
O Circulismo, com algumas honrosas situações, vive uma situação de perda de valores,  de individualismo, de oportunismo, em que poucas pessoas circulistas se apresentam para dinamizar, atualizar, modernizar o Circulismo nas cidades onde ainda existe. Atualmente, em especial aqueles que têm algum dinamismo, algum espírito de luta, veem o Círculo como uma instância de apoio e acompanhamento das pessoas idosas, ou da terceira idade. Segundo a Federação de Trabalhadores Cristãos do Estado de São Paulo (FETCESP), informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que, em  2018, há 29,6 milhões de pessoas com mais de 60 anos no Brasil e que a expectativa de vida tenderá logo a chegar a 80 anos. Portanto, esse público está sendo visto como quem vê no CIRCULISMO uma entidade de apoio, de estímulo, de mobilização circulista dessa faixa de população.



Fonte: https://www.jesuitasbrasil.org.br/2019/06/07/em-luta-pela-igualdade-social-e-economica-com-pe-jose-odelso-schneider/

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

WHATSAPP: COMEÇO DE UM NOVO ANO NO GRUPÃO DO CORAÇÃO.




Um colega de um grupo do WhatsApp me lembrou da proposta que tínhamos, inicialmente, de não abordar política no grupo.  Essa era a ideia de origem que logo cedeu a negativa de censura, afinal todos são adultos, sexagenários (como alguém falou) e não podemos impor nada.
Isso foi amplamente discutido no grupo no ano de 2018 e 2019, e houve, naturalmente, uma abertura total, sempre com lastro na liberdade de expressão, que é um direito constitucional garantido no nosso Estado Democrático de Direito. Além do mais, qualquer grupo vive e se desenvolve por conta própria.  É volátil como a própria vida. Se forma e se dilui no tempo, na medida em que somos efêmeros
Os colegas aceitam ingressar e podem sair a qualquer momento, dizem o que pensam sobre a realidade do Brasil, sem ofender pessoas. Esta reflexão vem ao encontro da ideia de que, evoluímos, amadurecemos e nos tornamos artífices de nossas próprias ideias, compartilhadas entre companheiros.
Não é fácil, por certo, adotar e defender essa ou aquela corrente ideológica.
Mas, com todo o respeito, IMPEDIR E IMPOR O DESENVOLVIMENTO E EXPOSIÇÕES DE OPINIÕES, sejam de que natureza for, é inaceitável.
QUEM NÃO LEMBRA DA LEI DA MORDAÇA
O PT defendeu  um “novo marco regulatório das comunicações”, de “controle da mídia” ou CENSURA e baixou uma resolução, com o seguinte teor, negritado em VERMELHO:
 (…) o DN [Diretório Nacional] conclama nossa militância a coletar, este ano, mais de 1,5 milhão de assinaturas para apresentar ao Congresso Nacional um projeto de lei de iniciativa popular. O PT se associará à campanha por um Projeto de Lei de Iniciativa Popular em favor de um novo marco regulatório das comunicações, tal como proposto pela CUT, pelo Fórum Nacional de Democratização da Comunicação (FNDC) e outras entidades. (…)
QUEM NÃO LEMBRA, do absurdo esquema de financiamento estatal da imprensa suja, puxa sacos do governo?
E QUEM NÃO LEMBRA DO DECRETO BOLIVARIANO 8.243/2014  assinado na surdina pela presidentA  Dilma, de inclusão de conselhos (ASSOCIAÇÕES, ONGS, SINDICATOS, ETC), nos órgãos da administração federal, como verdadeiros  “representantes da sociedade civil”? Era a criação da  PNPS – Política Nacional de Participação Social, RUMO A VENEZUALIZAÇÃO DO BRASIL. Afinal, pra que partidos políticos ou Poder Legislativo (União, Estados e Municípios), se temos ONGS, ASSOCIAÇÕES, SINDICATOS, etc., etc., não é?
É PRECISO MOSTRAR estes golpes da esquerda lula petista contra a democracia.
É CHATO? É chato.
Mas também é dever cívico relembrarmos continuadamente o que ocorreu no Brasil.
Além do mais, defender ideias não implica necessariamente na intenção de agredir o bom senso ou de praticar ofensa de natureza pessoal.
Exercer o direito à cidadania RELEMBRANDO DIARIAMENTE OS GOLPES CONTRA A DEMOCRACIA,  A LIBERDADE DE IMPRENSA,  O SISTEMA DE REPRESENTAÇÃO POLÍTICA....  em favor de um país que queremos livre de corrupção e de vagabundos, é DEVER SAGRADO.
Infelizmente políticos de partidos de esquerda que estiveram no poder antes do atual presidente BOLSONARO, deixaram tudo a desejar, comprometendo-se com DITADORES TIRÂNICOS de várias nacionalidades, para os quais migraram milhões de reais, em típico calote de quem sabia que jamais iria pagar.
Nas contas públicas, a decisão de gastar mais do que se arrecada, justamente para quebrar o Estado (este é o projeto de que tanto se fala), deu ensejo a cassação da presidentA  (...) Dilma.
A corrupção começou a ser descoberta no mensalão e atingiu muitas instituições, inclusive o BNDES. 
O Presidente BOLSONARO está a um ano no Poder e não se ouve qualquer escândalo envolvendo a administração pública federal. POR ESTE MOTIVO PRECISAMOS APOIAR ESTE GOVERNO PORQUE, FACISTAS...., FORAM OS QUE O ANTECEDERAM.
Por fim, a resposta ao querido colega, renitente a necessária liberdade dos membros do grupo exercitarem a memória, foi a seguinte: "Regra em evolução. Não dá para impor censura. Muita gente entrou no grupo e o pais evoluiu. Visão crítica contribui. Opinião é opinião.
E assim é.
Feliz 2020