A
vitória da politicalha ordinária, alheada dos padrões positivados pela
legislação eleitoral, se faz por conta da escassez de raciocínio e da pouca
informação de eleitores analfabetos funcionais, “livres” para serem
manipulados. Este quadro tenebroso floresce em solo adubado principalmente pela
alienação do povo cristão e pelo pouco caso dos que pregam nos púlpitos das
igrejas, acomodados e pouco interessados em identificar candidatos
comprometidos com valores morais cristãos (solidariedade, caridade, ética,
justiça) e com competência administrativa e legisferante. Não me parece que
paz, prosperidade e dignidade humana sejam valores alcançáveis apenas pelo
discurso moralizante, oração ou evangelização, mas também com a incorporação de
práticas de cidadania concretas, entre as quais, a militância política.