Cesar Techio
Economista – Advogado
A versatilidade de
estilos, opções temáticas e comprometimento com princípios éticos,
constitucionais e espírito patriótico por parte dos colunistas que amam o
Brasil, prestigia o leitor na medida em que retira o clichê puramente
informativo dos meios de comunicação e oferece a oportunidade para pensar,
refletir, formar opinião e decidir o futuro. Como economista e advogado,
poderia circunscrever minhas crônicas a conteúdos técnicos inerentes a minha
área de atuação profissional. Mas temo que seja enfadonho ao leitor e, pior,
não contribuiria de forma mais ampla para uma reflexão cívica sobre o destino a
que, como povo, muitas vezes somos submetidos. Nesta senda, os
irracionais, dementes e assustadores escândalos que assolam o país, aliados aos
graves problemas políticos e econômicos que revoltam os brasileiros, me deixam
estupefato. Na mesma linha com que critiquei a diplomacia internacional do
ex-presidente Lula, próxima a tiranos sanguinários e de governos
antidemocráticos como o do Irã, Cuba, Venezuela, Bolívia, entre outros,
buscarei, regularmente, a partir de 2015, analisar informações e fatos que
estão fazendo o país estremecer de vergonha e indignação.
A ideia de
cerceamento da imprensa, chamada por alguns de “regulação da mídia”, com o
claro objetivo de reduzir as grandes empresas jornalísticas do Brasil, me
parece ser um dos maiores perigos para a democracia. Não podemos desconsiderar
que o sucesso ao combate à corrupção e em especial a eliminação das ratazanas
criminosas que infestam o meio político e a Administração Pública nacional,
muito se deve a grande imprensa. Limitar a concentração dos meios de
comunicação por um mesmo grupo econômico pode até ter matizes constitucionais
(proibição de oligopólios ou monopólios). Mas isso me parece temeroso, uma vez
que grupos fortes, independentes e livres de pressões políticas e ideológicas,
num país de dimensões continentais como o nosso, são os únicos que possuem
poder para cobrir todo o território nacional com informações investigativas e
de qualidade.
Assim
funcionam as revistas Veja, Isto É, Época e jornais como o Jornal do Brasil, O
Estado de São Paulo, Folha de São Paulo, Gazeta do Povo, O Globo, Correio do
Povo, Zero Hora e grandes canais de televisão e de rádio como os da Rede
Bandeirantes, Globo, SBT, Record, muito odiados por políticos em geral e por
setores da esquerda stalinista que, como Antonio Gramsci, sonham com a derrota
do “Estado capitalista”. Enfim, chegamos ao final do ano com os nervos a flor
da pele por conta de tanta denúncia de roubalheira, golpes contra o erário e
empresas estatais, falcatruas na Administração Pública, com o envolvimento de
partidos políticos e quadrilhas de especialistas em detonar o Brasil, afora a
carestia da inflação que está matando o povo nos supermercados. Ao comprar o
jornal a Folha de São Paulo, neste domingo, em Balneário Camboriú, perguntei a
dona da banca se tinha alguma notícia boa. Ela me respondeu: “Só se mandarem
prá cadeia todo o Congresso Nacional”