segunda-feira, 22 de abril de 2013

PADRES, PASTORES E CRISTÃOS NA CADEIA.

                     Cesar Techio - Economista – Advogado

              Ao andar do PL 122, os cristãos, seus padres, pastores e líderes vão parar todos no fundo da cadeia. O Projeto de Lei da Câmara, mais conhecido como PL 122, pretende criminalizar a opinião e, no caso da homossexualidade, transformar a Bíblia num livro homofóbico. E coitada da igreja que não aceitar fazer casamento gay religioso.  A versão original que ativistas gays desejam ver aprovada propõe como ato criminoso a prática de qualquer tipo de ação de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica. Ou seja, a ética moral da bíblia que condena a prática homossexual seria motivo de constrangimento e taxada de criminosa. Segundo o Pastor Silas Malafaia, “qualquer homossexual poderá reivindicar que se sente constrangido, intimidado pelos capítulos da Bíblia que condenam a prática homossexual. É a ditadura da minoria querendo colocar a mordaça na maioria. O Brasil é formado por 90% de cristãos. Não queremos impedir ou cercear ninguém que tenha a prática homossexual, mas não pode haver lei que impeça a liberdade de expressão e religiosa garantidas no Artigo 5º da Constituição brasileira. Para qualquer violência que se cometa contra o homossexual está prevista, em lei, reparação a ele; bem como assim está para os heterossexuais. O PL-122 não tem nada a ver com a defesa do homossexual, mas, sim, quer criminalizar os contrários à prática homossexual — e fazem isso escorados na questão do racismo e da religião.”

              As orientações sobre moral e ética sexual da igreja católica, como por exemplo, as contidas na “Declaração Persona humana” da Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé, passam, obviamente a serem homofóbicas e, portanto, criminosas: “Segundo a ordem moral objetiva, as relações homossexuais são atos destituídos da sua regra essencial e indispensável. Elas são condenadas na Sagrada Escritura como graves depravações e apresentadas aí também como uma consequência triste de uma rejeição de Deus. (Rom. 1, 24-27; 1 Cor. 6, 10 e 1 Tim. 1, 10). Este juízo exarado na Escritura Sagrada não permite, porém, concluir que todos aqueles que sofrem de tal anomalia são por isso pessoalmente responsáveis; mas atesta que os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados e que eles não podem, em hipótese nenhuma, receber qualquer aprovação.” Neste contexto,  o PL 122 bate de frente com a Igreja Católica criando  um grave problema diplomático entre o Estado do Vaticano e o Brasil.

              Uma coisa é criticar conduta, outra é discriminar pessoas. Segundo Malafaia no Brasil pode-se criticar o Presidente da República, o Judiciário, o Legislativo, os católicos, os evangélicos, mas, quem critica a prática homossexual, logo é rotulado de homofóbico. Não concordar com a prática homossexual é totalmente diferente de discriminar ou agredir a honra de pessoas ou grupos homossexuais. Segundo o deputado Federal Marco Feliciano (PSC), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, os ativistas gays querem criar um clima de heterofobia e de intolerância inserida dentro de uma visão preconceituosa contra católicos e evangélicos. Segundo ele o objetivo é extinguir a palavra “pai” e “mãe”, destruir a família e dentro do estatuto da diversidade criar cota obrigatória para homossexual nas universidades e, finalmente implantar uma ditadura gay no Brasil. A conclusão é que o projeto de lei PL-122 é contra o artigo 5º da Constituição porque quer criminalizar a opinião, bem como a liberdade religiosa.

Pensamento da semana: “Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho.” Mahatma Gandhi


"Não concordar com a prática homossexual é totalmente diferente de discriminar ou agredir a honra de pessoas ou grupos homossexuais” Silas Malafaia.