Obama foi aplaudido de pé pelo público presente no Gran Teatro, em
Havana. Primeiro presidente americano a visitar a ilha em 88 anos, ele fez um
apelo por liberdade política para os cubanos, incluindo a liberdade de
expressão e religião.
"Tenho que falar honestamente sobre as coisas que eu e o povo americano acreditamos. Eu acredito, mas não posso obrigar vocês a acreditar, mas acho que deveriam. Acredito que todos devem ser iguais perante a lei e que não devem ter medo de falar o que pensam. Que todos devem ter liberdade para praticar a fé que acreditam e que devem votar em eleições democráticas. Os direitos humanos são universais, para americanos, cubanos e todo o mundo", afirmou Obama.
"Tenho que falar honestamente sobre as coisas que eu e o povo americano acreditamos. Eu acredito, mas não posso obrigar vocês a acreditar, mas acho que deveriam. Acredito que todos devem ser iguais perante a lei e que não devem ter medo de falar o que pensam. Que todos devem ter liberdade para praticar a fé que acreditam e que devem votar em eleições democráticas. Os direitos humanos são universais, para americanos, cubanos e todo o mundo", afirmou Obama.
Dirigindo-se a Raúl Castro, Obama afirmou que o presidente cubano
"não deve temer nem aos EUA nem às vozes diferentes do povo cubano".
O presidente americano ressaltou que a reconciliação com exilados cubanos é
fundamental para o futuro do país.
O presidente dos EUA disse ainda que foi a Cuba para "derrubar o
último remanescente da Guerra Fria". "É tempo de deixarmos o passado
para trás e pensar num futuro juntos. Um futuro de esperança", disse
Obama, antes de encerrar seu emocional discurso: "Sí, se puede [Sim,
podemos]".