quarta-feira, 20 de junho de 2012

"RIO +20 OU FÓRUM SOCIAL?" COM DIONÍSIO RICIERI MORAS".

Cesar Techio – Advogado –Economista

cesartechio@gmail.com

Frei Dionísio e os famosos fichários de sua vasta bibliografia: riqueza franciscana.

“Por toda a parte surgem sintomas que sinalizam grandes devastações no planeta Terra e na humanidade. O projeto de crescimento material ilimitado, mundialmente integrado, sacrifica 2/3 da humanidade, extenua recursos da Terra e compromete o futuro das gerações vindouras. Encontramo-nos no limiar de bifurcações fenomenais. Qual é o limite de suportabilidade do super-organismo Terra? Estamos a rumar na direção de uma civilização do caos?” Esta questão, colocada por Leonardo Boff em “Saber Cuidar. Ética do Humano. Compaixão pela Terra”, Editora Vozes, 1999, abre início às aulas de Ecoteologia de Frei Dionisio Ricieri Morás.

O franciscano não pouca críticas ao projeto de desenvolvimento sustentável e economia verde defendido pela Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20) como reflexo capitalista que visa sobreviver com um modêlo “cabresteado pelos interesses do agronegócio, indústria e comércio”. Segundo ele, o centro ideológico de discussão coloca interesses voltados à “produtividade”, sem se preocupar com algumas questões básicas, a saber: 1 – Pouco se importa com a conservação e recuperação das áreas utilizadas pelo agronegócio o qual, com a indústria e comércio criaram e impuseram uma cultura consumista que está acabando com a terra; 2 - Não percebe que a fome não é consequência da falta de alimentos, mas sim de má gestão na produção e distribuição (20% dos mais ricos consomem 80% dos alimentos disponíveis); 3 - Destina alimentos para produção de combustível (matérias agrícolas como plantas oleaginosas entre elas a soja, milho, beterraba, cana-de-açucar e biomassa florestal); 4 – Incentiva o disperdício e má utilização de alimentos que viram montanhas de lixo.

Diante destas questões conclama a que busquemos posição e nos perguntemos: Podemos viver com menos, com o apenas necessário? Não deveria haver disponibilidade mais equitativa de alimentos? É só dinheiro e gordura sob a pele que proporciona felicidade? Qual a compreensão atual sobre o ser humano e como ele está se relacionando com a ecologia? Com sua barba branca, ironia refinada e inteligência aguçada, Frei Dionisio Ricieri Morás, aluno de teologia do concordiense Leonardo Boff (com quem fisionomicamente se parece) afirma, parodiando seu professor que, no andar do atual ritmo de destruição da terra, o fim da humanidade poderá ser vivenciado já por esta geração e certamente não passará da próxima. Tudo por culpa “de vários seres humanos que criaram uma máquina de morte com armas nucleares, químicas e biológicas, capazes de eliminar a vida humana por vinte e cinco formas diferentes...”.(Leonardo Boff). Segundo Frei Dionísio Ricieri Morás, a teologia tem respostas para todas essas questões, núcleo central de suas palestras que conclamam os ouvintes a “criarem uma acumulação de consciência crítica cristã e ecológica”.

Para ele, o Forum Mundial Temático e Cúpula dos Povos tem muito mais a dizer sobre vida do que conferências capitalistas que visam tão somente a sobrevivência de um modêlo econômico consumista e mortífero.

Pensamento da semana: “É preciso comer para viver e não viver para comer.” Frei Tarcísio Theeis, Luzerna, Seminário, fev. 1972.

domingo, 10 de junho de 2012

SEMINÁRIO SÃO JOÃO BATISTA - RESGATE DE MEMÓRIA - URGENTE


 FOTOGRAFIAS ANTIGAS

Em 1975, juntei todas as fotografias antigas e montei alguns albuns, durante as férias.  Os mesmos permaneceram no Seminário até o seu fechamento. Se alguem sabe onde estão, por favor entre em contato para que possamos digitalizar as fotos. Se alguém tiver mais fotografias do seu tempo é só fotocopiar e me enviar pelo correio. 


Um abraço

Cesar Techio

Antigo Seminário


Antigo Seminário - ao fundo. No primeiro plano se observa seminaristas carpindo no morro que fica acima do terreno no qual seria construído o segundo Seminário.


Construção do novo seminário


Construção do novo seminário



Construção do novo seminário



Projeto do novo seminário.



Frei Guido Toniosso, (Irmão Frei ?? - se alguém lembrar me envie o nome - cesartechio@gmail.com)  Frei Aloísio Bernardo Hellmann,  Frei Celso Chiarelli, Frei Francisco Augusto Orth, Frei Luiz Carlos Peloso, entre outras pessoas.



Turma de Seminaristas. Frei Celso Chiareeli e Frei Francisco Autusto Orth no meio (ano?)




Professora Dulce  Zanini (falecida)


HOMENAGEM A UM GRANDE BENFEITOR


Frei Aloísio Bernardo Hellmann

Quem não se lembra de Frei Aloísio. Com seus caminhões Mercedes Benz sempre trazia mantimentos para o seminário, inclusive bananas, muito apreciadas no lanche da tarde.
Foi um grande benfeitor do seminário. Humilde, respeitador e muito trabalhador. Um exemplo para os seminaristas.

DESCOBRI está muito bem e que atualmente se encontra na

FRATERNIDADE FRANCISCANA FAZENDA DA ESPERANÇA
CASA FILIAL DO SEMINÁRIO FREI GALVÃO
 Rua Tupinambás, 520, CEP. 12515-190, Caixa Postal 194 – CEP. 12500-970 Tel. (12) 3122-2829, 3122-2055 Fax (12) 3132-7373 e-mail: comite.sul@fazenda.org.br
Arquidiocese de Aparecida.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

FREI LÉO SEVERINO SCHMIDT

FELIZ ANIVERSÁRIO !!!




Parabenizamos com vivo entusiasmo e admiração o amado Frei Léo pelo seu aniversário neste dia 31 de maio de 2012. Com setenta e sete anos conserva a juventude no coração e a fraternidade pura na alma.  

Que voce, admirável frade e amigo, viva muitos anos, com saúde e com toda essa alegria que tanto lhe caracteriza, contagiando a todos os que tiveram  e ainda tem o privilégio de conviver contigo.

Com HOMENAGENS e ABRAÇOS FRATERNOS de todos os ex-seminaritas.


Frei Léo Severino Schmidt


Vigário paroquial e animador.

É natural de Porto União, em Santa Catarina. Nasceu no dia 31 de maio de 1934 e ingressou na Ordem no dia 21 de dezembro de 1955. Fez a profissão solene no dia 22 de dezembro de 1959 e foi ordenado sacerdote no dia 15 de dezembro de 1961.