FREI RUFINO UETER (sac. 1945 – 1952 – administrador da fazenda,
supervisor da construção)
FREI HERMÍNIO BERRI (sac. 1945 – 1945 – assist. fazenda)
FREI LEONARDO SCHYETZ (irm. 1945-1946 – hortelão).
FREI AMADEU JUNGES (sac. 1945-1950
assist. fazenda)
ÁLVARO SCHUHWERK (irm. 1946-1956 –assist. fazenda, jardineiro)
FREI GAUDÊNCIO NIGGEMEIER (irm. 1946-1949 –assist. Fazenda)
FREI ANTÔNIO BOOS (irm. 1947-1953 construtor)
FREI BONIFÁCIO KRECHEL (irm. 1947-1956 pedreiro)
FREI VIRGILIO BERRI (sac. 1948-1962 administrador da fazenda)
FREI HIPÓLITO SCHELLEWALD (irm. 1948-1949-1952 construtor)
FREI HUGOLINO BACK (irm. 1948-1960 apicultor)
FREI BERNARDINO SEELHOEVER (irm. 1949-1964 marceneiro)
FREI HONÓRIO SCHIFFER (irm. 1949-1952 hortelão)
FREI JOÃO BATISTA (MARIO) DE ARAÚJO (irm. 1949-1951 cozinheiro)
FREI VALDOMIRO PASINI (irm. 1949-1951 marceneiro)
FREI CIPRIANO CHARDON (sac. 1950-1952 primeiro reitor do Seminário)
FREI ANSELMO THIELE (irm. 1950-1951-1969-1971 padeiro, ecônomo)
FREI TADEU HOENNIGHAUSEN (sac. 1950-1956 professor)
FREI MANSUETO SCHOETTLER (irm. 1950-1970 alfaiate)
FREI TARCISIO BONETTI (irm. 1950-1965 sapateiro)
FREI GUIDO TONIOSSO (irm. 1950-1954 copeiro, alfaiate)
FREI ONÉSIMO DREYER (sac. 1950-1975
professor, reitor)
FREI ÁLVARO MACHADO DA SILVA (sac. 1950-1952 professor)
FREI VITOR MARIA WILTGEN (sac. 1950-1953 professor)
FREI HILDEBRANDO HAFKEMEYER (sac. 1950-1950-1954-1965 professor,
guardião)
FREI BERALDO FLEDDERMANN (1950-1959-1961-1969 professor)
FREI COLUMBANO GILBERT (sac. 1950-1951-1952-1962 professor)
FREI ATANÁSIO DUARTE NAZARÉ (irm. 1950-1953 cozinheiro)
FREI TOMÁS KLETTENBERG (irm. 1950-1953 cozinheiro)
FREI BARNABÉ RODRIGUES LIMA ( irm. 1951-1975 padeiro, pomareiro)
FREI IVO MARX (irm. 1952-1953-1957-1959 cozinheiro)
FREI REINALDO MUELLER (sac. 1952-1971 professor)
FREI APOLÔNIO WEIL (sac. 1952-1958 professor, reitor)
FREI WALTER W. KEMPF (sac. 1952-1956 professor, supervisor de
construção)
FREI TIMÓTEO SETTI (irm. 1952-1975 hortelão, pomareiro)
FREI OTO JAROSZ (irm. 1952-1957 ferreiro)
FREI JACÓ SCHWALL (irm. 1952-1954 assist. Fazenda)
FREI GERALDO MAURÍCIO DA ROCHA (irm. 1952-1957 cozinheiro)
FREI ANTÔNIO JOSÉ (PIO) CORRÊA (irm. 1952-1953 alfaiate)
FREI TIMÓTEO KRUPP (sac. 1953-1956 professor)
FREI PASCOAL KNEIPP (sac. 1953 1956 professor)
FREI GREGÓRIO JOHNSCHER (sac. 1953-1975 professor, criador do museu)
FREI COLUMBANO BRESCIANI ALVAREZ (ter. 1953-1957 assist. fazenda)
FREI DANIEL BERNARDI (irm. 1953-1956 assist. econômico)
DOM FREI PAULO EVARISTO ARNS (cardeal. 1953-1956 professor, orientador)
FREI GERVÁSIO PERARDT (irm. 1953-1953 cozinheiro)
FREI ASCÂNIO SANTANA (irm.
1953-1971 ferreiro)
FREI
PAULINO FRASSÃO (irm. 1953-1957
alfaiate, tratorista)
FREI BENIGNO SCHUETZ (irm. 1953-1955 sapateiro)
FREI SEBASTIÃO (COSME) KLETTENBERG (irm. 1953-1965 marceneiro)
FREI ELPIDIO BUSSMOELLER (irm. 1953-1968 assist. contabilidade,
sacristão)
FREI SIMÃO VOIGT (sac. 1953-1956 professor, orientador)
FREI JOÃO DA CRUZ SCHUMACHER (sac. 1954-1956 professor)
FREI DOMINGOS WEIL (sac. 1954-1955 professor)
FREI RAINÉRIO SOARES DA SILVA (irm. 1954-1962-1966-1971 cozinheiro)
FREI LUQUÉSIO CAMPREGHER (irm. 1954-1956 alfaiate)
FREI ARMINDO FERREIRA DE OLIVEIRA (sac. 1955-1965 professor)
FREI GABRIEL (LUCINIO) WZOREK (sac. 1955-1956-1959-1975 professor, guardião)
FREI NICOLAU WIGGERS (sac. 1955-1963 assist. Fazenda)
FREI JOSÉ (URBANO) MONTEIRO CARNEIRO (sac. 1955-1956 professor,orientador)
FREI SALVADOR MARIA VON DAHL (sac. 1955-1955 professor)
FREI DANILO (ABEL) MARQUES DA SILVA (irm. 1955-1958 alfaiate)
FREI JORGE SCHELBAUER (irm. 1955-1962-1970-1972 marceneiro)
FREI ISIDORO BACK (irm. 1955-1955 apicultor)
FREI GABRIEL LEITE DE MORAES (irm. 1955-1961-1963-1966 hospedeiro)
FREI PATRICIO MOERS (irm.
1955-1962 sapateiro)
FREI LUDOVICO GOMES DE CASTRO (sac. 1956-1962 guardião)
FREI SEBASTIÃO ELLEBRACHT (sac. 1956-1960-1962-1975 professor,
bibliotecário)
FREI ROBERTO BELARMINO LOPES COELHO (sac. 1956-1961 professor)
FREI JUVENAL SANSÃO (sac. 1956-1959 professor)
FREI ANGÉLICO PERES (irm. 1956-1958 alfaiate)
FREI BARTOLOMEU MONTEIRO DA SILVA (irm. 1956-1963 assist. fazenda)
FREI PAULO TOYANSK (sac. 1956-1974 professor)
FREI JOÃO EVANGELISTA STEINER (sac. 1956-1962 professor)
FREI ANTÔNIO (MAURO) ANDRIETTA (sac. 1956-1962 professor)
FREI CUNIBERTO HOERNIG (sac. 1956-1960 professor)
FREI MARIANO TENFEN (sac 1957-1965 professor)
FREI CIPRIANO CHAGAS COELHO (irm. 1957-1971 cozinheiro)
FREI ODORICO DECKER (irm. 1957-1958 cozinheiro)
FREI VIVALDO MAZUTTI (irm. 1957-1973 alfaiate)
FREI HUGO D. BAGGIO (sac. 1958-1968 professor)
FREI ALBERTO PRIM (ter.
1958 1959 marceneiro)
FREI JOSÉ LINO (ALFREDO) ZIMMERMANN (irm. 1958 1959-1962-1975 marceneiro)
FREI FELIPE BORGES (ter. 1958-1959 cozinheiro)
FREI ANICETO FERREIRA DE SOUZA (ter. 1958-1959 sapateiro)
FREI BASILIO PRIM (sac . 1959-1962-1963-1965 professor)
FREI MAURILIO SCHELBAUER (sac. 1959-1963-1965 professor)
FREI ANSELMO HUGO (MANOEL) SCHWEITZER (sac. 1959-1966 professor)
FREI AMADEU ROHEM (irm. 1959 1963 hortelão)
FREI PEDRO (EVALDO) ENGEL (irm. 1959-1975 sapateiro, mecânico, tratorista)
FREI BENEDITO (AMANDO) BACK (irm 1959-1969 apicultor)
FREI FRANCISCO DE PAULA DIEGUES
ÁLVARES (sac. 1960-1965 professor)
FREI ARISTIDES PASQUALI (irm. 1961-1965-1965-1966-1971 alfaiate)
FREI ÂNGELO HENTRICH (irm. 1962-1972 alfaiate)
FREI ARGEMIRO SCHMITT (sac 1962 1965 administrador da fazenda)
FREI ANSELMO JÚLIO (OLIMPIO) MUENCHEN (sac 1962-1965 professor)
FREI CARLOS (HIPÓLITO) KLEIN (sac. 1962-1968 professor)
FREI ORLANDO (ROMUALDO) DOS REIS (sac . 1962-1963-1965-1971 professor reitor)
FREI HENRIQUE DELL OLIVO (irm. 1962-1962 alfaiate)
FREI PAULO (ANTONINO) ROHEN (irm. 1962-1965-1972-1974 mecânico tratorista)
FREI ALOÍSIO (OTMAR) HELLMANN (irm.1962-1965 jardineiro)
FREI FRANCISCO (JANUÁRIO) TOMAZI (irm. 1962-1975 fiscal da fazenda, hortelão)
FREI CARLOS MYCZKOVSKI (irm. 1962-1964 sapateiro)
FREI OLIVIO (CLEMENTE) STANGER (irm 1962-1965 cozinheiro)
FREI ANÍSIO (BASILIO) GONÇALVES DA
SILVA (irm. 1962-1965 hospedeiro)
FREI GETÚLIO (CORNÉLIO) FRONZA (irm. 1962-1964 alfaiate)
FREI CLARÊNCIO NEOTTI (sac. 1962-1965 professor)
FREI JOSÉ LUÍS PRIM (sac. 1963-1971 professor)
FREI FÉLIX SCHROER (sac. 1963)
FREI DAVI MOHR (irm. 1963-1973 jardineiro)
FREI DANILO DALPUBEL (irm. 1963-1975 sapateiro, mecânico,
apicultor)
FREI BOAVENTURA STANGER (irm. 1963-1966 cozinheiro)
FREI RUFINO VIEIRA (irm. 1963-1969 floricultor, jardineiro)
FREI AGOSTINHO S. PICCOLO (sac. 1963-1969-1970-1974 professor, reitor)
FREI BERNARDO KLEUVER (irm. 1964-1975 marceneiro)
FREI ORLANDO BATISTA (irm. 1964-1965 alfaiate)
FREI GERALDO MAGELA DA SILVA (irm. 1964-1967 cozinheiro)
FREI GONÇALO ORTH (sac. 1965-1966 administrador da fazenda)
FREI ERNESTO BUZZI (sac. 1965 professor)
FREI OSVALDO LOCH (sac. 1965 professor)
FREI ALBINO KOPS (sac.
1965-1975 professor)
FREI MARINO PRIM (sac. 1965-1975 professor, guardião)
FREI CLETO STUANI (irm. 1965-1967 sapateiro)
FREI JOÃO PFLANZER (irm. 1965-1969 hortelão)
FREI NICODEMOS PINHEIRO (sac. 1965-1968 professor)
FREI DANILO (MAXIMINO) KERBER (sac. 1965-1972 professor
FREI CLÁUDIO GUSKI (sac 1965-1971 professor)
FREI OSWALDO FURLAN (sac.
1965-1971 professor)
FREI GREGÓRIO MARTINS (irm. 1965-1973 hortelão, sacristão
FREI IVO JOÃO SCHUCH (irm.
1965-1966 alfaiate)
FREI FLORÊNCIO DE SOUZA (ter. 1965-1971 alfaiate)
FREI ALÉCIO BROERING (sac. 1966-1967 professor)
FREI REMBERTO LESSING (sac. 1966-1975 capelão em São José do Rio
Preto)
FREI TEODORO ZIMMERMANN (sac. 1966-1970 administrador da fazenda)
FREI GERALDO HAGEDORN (sac. 1966-1971 professor)
FREI LUÍS FERNANDO MENDONÇA (sac. 1966-1969 professor)
FREI SIMEÃO SOARES DA SILVA (irm.
1966-1967 cozinheiro)
FREI CECILIANO MEURER (sac. 1968-1974 guardião, administrador da
fazenda)
FREI REMBERTO KUHNEN (sac.
1968-1969 professor)
FREI PIO NIEMEYER (sac. 1968-1975 professor)
FREI IVO THEISS (sac. 1968-1974 professor, primeiro vigário
franciscano de Agudos)
FREI PAULO BACK (sac. 1968-1974 professor)
FREI JACINTO BENSING (sac. 1968-1969)
FREI JAIME HORSTMANN (irm. 1969 assist. Fazenda)
FREI NIVALDO LIEBEL (sac. 1970-1971 professor)
FREI LÉO SCHMIDT (sac. 1971-1975 professor, reitor)
FREI MÁRIO MANNRICH (sac. 1971-1973 professor)
FREI LUÍS SASSI (irm. 1971-1975ecônomo)
FREI ZENO PAUK (irm. 1971-1975 encanador, eletricista)
FREI EUCÁRIO BERNSDORF (irm. 1971-1975 hospedeiro)
FREI GONÇALO AOKI (ter. 1971-1975 jardineiro)
FREI BERNARDO KNAPIK (irm. 1971-1975 professor)
FREI CLÁUDIO BENEMANN (sac. 1971-1972 professor)
FREI ALOÍSIO HASEGAWA (sac. 1971-1975vigário de Iacanga)
FREI LIBÓRIO MAASHAENSER (irm. 1972-1975 enfermeiro, copeiro)
FREI JOANINO WOCHE (sac. 1972-1974 professor)
FREI DIAMANTINO PRATA DE CARVALHO (sac. 1972-1975 professor)
FREI ERNESTO KRAMER ( sac. 1974-1975 vigário de agudos)
FREI JOSÉ LINO LUECKMANN (sac. 1974-1975 professor)
FREI ANTÔNIO ZANCANARO (sac. 1974-1975 professor)
FREI FELIPE
SCHILLINGS (sac. 1974-1975 professor)
FREI LAURO BOTH (irm. 1974-1975 professor0
FREI MÁRIO BRUNETTA (sac. 1974-1975 professor)
(Esta relação continua no dia em que recebermos as informações faltantes, de 1975 até a presente data).
Memória dos que fizeram esta história I
Agradecimentos a FREI WALTER HUGO DE ALMEIDA
frwalter36@hotmail.com
Por Frei Walter Hugo de Almeida
Fonte: http://www.seminario.org.br
Preliminares
Lembro aqui alguns Frades que passaram pelo Seminário de Agudos e marcaram sua história e, hoje, alguns estão na eternidade; outros, ou vivem aqui, ou pela Província, servindo ao Reino de Deus.
Sondei nas Crônicas, encontrei dados preciosos. Já de antemão, peço desculpas aos confrades, por não registrar outros irmãos de que gostaria, pelo exíguo espaço a mim favorecido.
Estas personagens fizeram a história, e são plenas de virtudes heroicas, pessoas que viveram situações difíceis, nos primeiros momentos desta instituição.
Frei Heliodoro Mueller
Encarregado de achar um lugar para fixar o seminário, que fosse auto-suficiente, terreno bem central, plano, boa terra, e que houvesse água, etc. Ele partiu para a descoberta, em companhia do Frei Dâmaso Venker, e encontrou a fazenda de Agudos. Subindo à direção da Custódia, agilizou as negociações, e eis a compra da Fazenda, e os começos da obra gigantesca. A obra de Piraí do Sul foi relegada, pois não correspondia às expectativas do que se queria.
Buscou Dr. Joaquim Bezerra da Silva, engenheiro, para idealizar a arquitetura do Seminário. Este convidou seu amigo, o Sr.Carrara, que se tornou o célebre mestre-de-obras, em toda a construção. Homem de capacidade, forte na ação e no comando. Ainda hoje, dizem, ouvem-se seus gritos de ordem, pelos corredores, etc. do Seminário. E assim nasceu esta Casa. Deus seja louvado e dê sua recompensa a estes homens de Deus!
Frei Maximiliano Kaufhold
Ecônomo da Província, assegurava as despesas de Agudos, e se empenhava fortemente para agilizar este gigante empreendimento: Era um homem desprendido, amoroso, tinha o espírito de pertença à Província, e cativava muitos benfeitores. Sua ação alcançou êxito e o Seminário surgiu, dentro do prazo previsto! Não faltou dinheiro, houve sim, muita luta, esforço. Hoje Frei Max descansa na glória do Senhor.
Preliminares
Lembro aqui alguns Frades que passaram pelo Seminário de Agudos e marcaram sua história e, hoje, alguns estão na eternidade; outros, ou vivem aqui, ou pela Província, servindo ao Reino de Deus.
Sondei nas Crônicas, encontrei dados preciosos. Já de antemão, peço desculpas aos confrades, por não registrar outros irmãos de que gostaria, pelo exíguo espaço a mim favorecido.
Estas personagens fizeram a história, e são plenas de virtudes heroicas, pessoas que viveram situações difíceis, nos primeiros momentos desta instituição.
Frei Heliodoro Mueller
Encarregado de achar um lugar para fixar o seminário, que fosse auto-suficiente, terreno bem central, plano, boa terra, e que houvesse água, etc. Ele partiu para a descoberta, em companhia do Frei Dâmaso Venker, e encontrou a fazenda de Agudos. Subindo à direção da Custódia, agilizou as negociações, e eis a compra da Fazenda, e os começos da obra gigantesca. A obra de Piraí do Sul foi relegada, pois não correspondia às expectativas do que se queria.
Buscou Dr. Joaquim Bezerra da Silva, engenheiro, para idealizar a arquitetura do Seminário. Este convidou seu amigo, o Sr.Carrara, que se tornou o célebre mestre-de-obras, em toda a construção. Homem de capacidade, forte na ação e no comando. Ainda hoje, dizem, ouvem-se seus gritos de ordem, pelos corredores, etc. do Seminário. E assim nasceu esta Casa. Deus seja louvado e dê sua recompensa a estes homens de Deus!
Frei Maximiliano Kaufhold
Ecônomo da Província, assegurava as despesas de Agudos, e se empenhava fortemente para agilizar este gigante empreendimento: Era um homem desprendido, amoroso, tinha o espírito de pertença à Província, e cativava muitos benfeitores. Sua ação alcançou êxito e o Seminário surgiu, dentro do prazo previsto! Não faltou dinheiro, houve sim, muita luta, esforço. Hoje Frei Max descansa na glória do Senhor.
Frei Ludovico Gomes de Castro
Figura imprescindível na construção de Agudos; em tudo, um super-homem; corajoso e de visão ampla: Homem de ação! Acompanhou a obra em todos os detalhes; queria tudo com qualidade excelente; claro nas decisões, e na administração, impecável. Quantas e quantas viagens ele fez de São Paulo a Agudos e vice-versa! Naqueles tempos as estradas eram horrorosas! E mais, possuía um espírito de sobriedade franciscana. A ele, devemos todo o acabamento de Agudos, com todos seus maravilhosos aspectos. Penso que no céu este homem ainda trabalha, pois sempre lhe sobrava dinamismo!...Deus o tenha na glória feliz!
Frei Walter Kempf
Outra figura de destaque, nos primeiros anos de Agudos. Supervisor de obras; de visão liberal e eclesial; colaborava com seus talentos; capacidade em ciência matemática, foi professor, no Seminário. A Universidade do Sagrado Coração – Bauru – muito lhe deve e a outros frades, pela gênesis de sua história. Mais tarde foi Secretário da Província, Provincial, por vários anos. Homem certo para os novos tempos. Seu nome se registra na história do Seminário, como grande benfeitor. Em seus mandatos de Provincial, sempre cuidou de investir na formação de bons professores, de que Agudos usufruiu bastante, posteriormente. Foi um entomólogo de fama internacional. Faleceu nos Estados Unidos, Washington, quando proferia conferência, representando a Universidade de Brasília. Não me esqueço de seu modo democrático de agir, de seu sorriso e das sábias observações, diplomacia, nos momentos difíceis da província, em tempos de mudanças... Ele sabia como se comportar! Era um diplomata, não feria a ninguém. Tinha uma saída na hora certa! Hoje cuida de formigas, na cozinha do céu, é certo!...Seja feliz, Waltinho Kempf!...
Frei Rufino Ueter
Desde os primórdios, quando se adquiriu a propriedade, a primeira Fraternidade foi na sede da fazenda. Era 1945; ele, o primeiro: envolvido nas preocupações, trabalhos, com mais alguns confrades: Frei Leonardo Schütz, Frei Virgílio Berri, Frei Erminio Berri.
Antes de Frei Walter Kempf, Frei Rufino supervisionava a obra nascente. Era um homem que amava a Província; sonhava com a obra!...E ainda fazia atividades pastorais na cidade. Dele muitos antigos, hoje ainda se recordam. Quando foi transferido, houve tristeza na cidade. Sua missa de despedida foi na Capela provisória dos seminaristas. Ele viu ainda concluídos dois terços da construção do seminário. Iria agora atuar como Comissário da Terra Santa.
Frei Rufino era muito estimado pelos funcionários da fazenda, conforme diz a crônica da Casa; e o motivo era seu jeito bem humano de relacionar-se com os pequenos. Deus há de lhe recompensar tanta bondade.
Frei Virgílio Berri
Frei Virgílio Berri, um dos primeiros para construir o futuro da fazenda. Após Frei Rufino, assumiu a administração. Em 1946, ele relatava: “O chão fértil fica mais perto da sede e nos fundos da mesma. Não tive impressão boa da fazenda, à primeira vista. (...) a situação do terreno: arenoso; sem húmus; exigindo muito adubo, calcário; a capoeira, o capim, conhecido como rabo de burro, algo observável nas terras não cultivadas, tudo isto testemunha a pouca fertilidade do solo. Árvore de grande porte não se encontra; as pastagens sempre vão precisar ser refeitas, pois podem se tornar imprestáveis.
Frei Virgílio foi o incentivador da plantação de eucaliptos em Agudos, e hoje se pensa nessa cultura. Viu a necessidade, por causa dos ventos violentos, contra o Seminário, e a necessidade de lenha para a caldeira, etc.
Junto aos funcionários, homem piedoso, cultivou a espiritualidade, promoveu a catequese. Marcou época na Fazenda. Ali, o sino da capela ainda lembra este Homem de Deus, chamando os funcionários para a ação litúrgica...
Na pessoa de Frei Virgílio, queria homenagear os confrades: Frei Nicolau Wiggers, seu companheiro de labuta; Frei Pedro Engel, homem de importância na fazenda e no Seminário; Frei Argemiro Schmitt, Frei Gonçalo Orth, administradores laboriosos da Fazenda; Frei Teodoro Zimmermann, Frei Toca-Toca, na linguagem dos seminaristas; foi administrador da Fazenda. Frei Ceciliano Meurer, Guardião forte e super-trabalhador desta Casa e de tudo mais aqui. Frei FranciscoTomazi e Frei Lauro Formigoni, ambos se dedicaram com denodo em prol de todas as atividades da Fazenda Santo Antônio; cada um, com seu jeito característico, com sua sábia visão rural. Muito amados pelos funcionários e pelos confrades.
Quero lembrar o nosso ex-confrade, Danilo Dalpubel, e lhe agradecer o quanto marcou beneficamente a Fazenda Santo Antônio, naqueles tempos gloriosos, em que conosco conviveu. Quem não se lembra do mel de Frei Danilo? De suas gostosas risadas? De seu humor?
Não nos esqueçamos de que hoje a Fazenda caminha sob a orientação de nossos confrades: Frei Osmar Dalazen; Frei Leonir Ansolin, incansáveis frades, servidores deste Seminário. Somos beneficiados com o leite, a carne, o mel, a lenha, etc. que nos chegam ao Seminário, em tempo e hora.
Frei Onésimo Dreyer
Um dos pioneiros entre os professores do Seminário. Mais de 40 anos ensinou Matemática, Física, Astronomia aos seminaristas. Por longos anos, na Direção do Seminário. Muitos ainda o tinham na imaginação na figura de Reitor... Doutorado em Física e Matemática, nos Estados Unidos. Homem circunspecto, de pouco fala, levemente tímido, sábio e metódico. De invejável didática: aulas sóbrias, práticas, claras e cheias de conteúdo. Visão pedagógica atualizada, aceso às Leis do Ensino, conduzia a Educação com espírito aberto. Homem de crítica construtiva. Sua experiência trazia segurança aos professores; quando se ia resolver alguma mudança no ensino, era sempre consultado. Como professor tinha o sábio costume: para cada aula, uma nova preparação. Não guardava a aula para usá-la depois; rasgava o papel e o jogava na caixa de lixo. Corria a fama entre seus alunos: No último dia de aula do ano, já começava ele preparar as aulas do ano seguinte. Homem de muita leitura, bons livros, sobretudo científicos. Não passava sem a revista americana Time, sua coqueluche. Muitos anos atuou na biblioteca dos frades e seminaristas. Passava horas e horas nesse reino e era muito atencioso.
Durante todos os anos de magistério, jamais deixou de atuar no apostolado: Desde os tempos de Rio Negro. Em Agudos, juntamente às Irmãs Franciscanas de Siessen: Convento, Colégio e Hospital. Lá da glória celeste, certamente, intercede agora pelo Seminário de Agudos. Deus lhe conceda a alegria de ler Time lá no céu!Na pessoa de Frei Onésimo, homenageamos antigos e dedicados professores: Frei Beraldo Fleddermann, professor de História Geral, renomado cronista da Casa. Homem organizado, metódico, de uma renomada didática. Deus lhe recompense! Lembramos ainda, com saudades, do fiel Secretário do Frei Onésimo, Sr. Darci Delazari, que por longos anos, lecionou Geografia, matemática, e atuou com prof. de Educação Física. Deus o tenha na glória eterna! Faço memória dos demais Irmãos, ainda vivos, e que serviram neste Seminário.
Memória dos que fizeram esta história - II
Por Frei Walter Hugo de Almeida
Preliminares
Tenciono lembrar aqui alguns frades que passaram pelo Seminário de Agudos e marcaram sua história e, hoje, alguns estão na eternidade; outros, ou vivem aqui, ou pela Província, servindo ao Reino de Deus.
Sondei nas Crônicas, encontrei dados preciosos. Já de antemão, peço desculpas aos confrades, por não registrar outros irmãos de que gostaria, pelo exíguo espaço a mim favorecido.
Estas personagens fizeram a história, e são plenas de virtudes heroicas, pessoas que viveram situações difíceis, nos primeiros momentos desta instituição.
Frei Gregório Jonscher
Essa figura faz parte das próprias estruturas do Seminário. Veio para Agudos, em 1953. Serviu aqui durante 54 anos, com amor e paciência. Faleceu em 2007. Foi professor de muitos professores que trabalharam e ainda trabalham em Agudos. Falar de suas atividades daria um volumoso livro. Frei Gregório amava a Química, a Biologia, As Ciências Naturais, Desenho, entre outras matérias. Foi o homem do Museu Escolar do Seminário. Só ele mesmo sabia o quanto trabalho para montar, classificar, dispor e conservar todo o acervo. Museu - uma das maravilhas do Seminário. Em cada detalhe a mão e o espírito cuidadoso de Frei Gregório. Deixava e deixou a sua marca de espiritualidade na Casa de Formação; Atendia os frades e os seminaristas, no Sacramento da Penitência e nas horas de aconselhamento. Atuava ainda como “médico”, no campo da saúde. Era um Anjo da Guarda para os irmãos enfermos, idosos.
Na Comunidade Santo Antônio, hoje Paróquia, deixou seus traços de homem dedicado, caridoso e santo. Ainda hoje todos se lembram de sua dedicação, de sua bondade, sobretudo para com os doentes. Quem não se recorda de Frei Gregório, de sua equipe da saúde, em todas as sextas-feiras, percorrendo os leitos dos enfermos?
Há um movimento relacionado a Frei Gregório, no sentido de vê-lo como Servo de Deus, a caminho da beatificação. Já se tem, em caráter privado (individual e/ou para grupos religiosos) uma oração autorizada pelo Bispo Diocesano, Dom Caetano Ferrarri. Oremos nesse sentido. Do céu, ele nos acompanha.Na pessoa de Frei Gregório, retratamos a atuação do excelente professor de música, regente de coro e orquestra dos seminaristas, Frei Hildebrando Hafkemeyer. Lembramos ainda Frei Tadeu Hoemmighausen, Pedagogo nato! Aberto, prático e exigente, mas com coração de mãe; dinâmico e perspicaz orientador dos vocacionados; foi um pioneiro, em Agudos, deixou traços indeléveis, nos seus seminaristas. Dele muitos se recordam. Todos estejam na glória do Senhor! De nós, saudosos confrades, lembrem-se e roguem a Deus.
Frei Barnabé
Rodrigues de Lima
O retrato falado de Frei Barnabé se espelha no Pomar da Fazenda. Este santo irmão entendia de lavoura como de padaria. Sobretudo, da Vida Consagrada. Rigoroso; exigente consigo mesmo, fazia ver a outros a seriedade das coisas da Vida Religiosa. No Pomar, as videiras tiveram sucesso, as laranjeiras encantavam, as tangerinas nos maravilhavam; abacates, jabuticabas, carambolas, limão, mamão, maracujás e mangas, etc., tudo florescia naquele Paraíso de Frei Barnabé!...Ele foi assassino de milhares de sauveiros!...Conseguiu debelar este pior inimigo do pomar. Transferido para Rondinha, como pioneiro do que ele sabia fazer: Ser exemplo e fazer nascer ali um promissor pomar. Já com câncer, foi voando, aos poucos, para a eternidade. Lembre-se, Frei Barnabé, de nosso Seminário e dos nossos pomares, aí, pertinho de Deus. Destaco, na pessoa de Frei Barnabé, nosso saudoso e querido, Frei Timóteo Setti, pela sua vida de doação, em prol do referido Pomar. Quem não se lembra do amor que este venerável irmão tinha pelo Pomar? Buscava sempre servir e com alegria a Fraternidade; depois, refeitorário e com que dedicação! Nas horas vagas, catador de lixo, para a reciclagem. Em espírito franciscano de pobreza, queria ajudar a Fraternidade. Catava até absorvente, sem o saber, para vender como papel velho, dizem os que com ele viveram. Timóteo, lembre-se de nós, lá no céu!
Evaldo e Francisco Hellinger
Este homem, após 30 anos de fiel dedicação em serviço prestado ao Seminário, passou a morar com a família, na cidade de Agudos. Desde 1945, vindo de Rio negro, PR, aqui atuou como motorista de confiança e trabalhador. Sua mulher, como a primeira cozinheira dos frades, na Fazenda. Tinha ele um irmão, Francisco; os dois se integraram nesta região; aqui se casaram. Ambos foram nossos ótimos funcionários. Muitas e muitas viagens fizeram com nossos caminhões para São Paulo, Santa Catarina, Paraná, etc. Traziam material para a construção. Honestos, super corretos, de confiança. O Seminário muito deve a estes dois heróis dos primeiros dias!...Deus os tenha na glória e lhes recompense o que fizeram pelo Seminário.
Na pessoa deles, lembro e homenageio todos os trabalhadores e trabalhadoras que deram sua vida, seu sangue, para fazer nascer o Seminário. E, de modo especial, o Sr. José João Machado de Souza, encarregado do gado de nossa fazenda, e desde o Rio Negro, nosso funcionário, homem bom, dedicado, fiel, amigo dos frades. Acometido de atropelamento na estrada de acesso ao seminário, veio a falecer e foi sepultado no cemitério de nosso Seminário. Deus recompense a todos e os tenha na glória eterna!
Frei Sebastião Ellebracht
Não poderia deixar de recordar esta figura santa. Bibliotecário do Convento, superorganizado, meticuloso; Mais sábio que as enciclopédias, diziam os confrades!... Muito espiritual, foi Diretor Espiritual dos seminaristas por algum tempo. Dominava o horizonte do mundo espiritual, sobretudo as Virtudes cristãs; amante das orquídeas, ia pelos matos em busca de novidade, neste campo; sabia de tudo, em termos de plantas: Dizia nome, sobrenome, a família e tudo a respeito delas. Até que um dia, as abelhas africanas o atacaram e por ter complicação de diabete, veio a falecer, envenenado pelas picadas destes bichinhos de Deus!...Quase que também elas levaram para a eternidade Frei Danilo Dalpubel, seu companheiro de buscas às orquídeas... Frei Sebastião, as orquídeas florescem hoje no jardim de São Pedro, e não há abelhas africanas, por lá! E o Sr. vive a alegria, junto de Deus Pai.
Frei José Lino Zimmermann
Neste enorme casarão, lá está na marcenaria, há 48 anos, Frei José Lino Zimmermann. Ele tem como princípio fazer as coisas bem feitas. Sua fama se estende para fora dos muros; homem metódico (pode-se marcar a hora, pelos hábitos dele, mais pontual que o relógio); interessado nos problemas de ordem local, nacional, e mundial, sempre encontra tempo para não se dispensar dos compromissos. Praticamente, todos os móveis da Casa têm a sua marca. E que marca! Quer nos refeitórios, nas salas de estar, de aulas, museu, venezianas, caixa d’água, poço artesiano, etc. lá está o selo de seu amor! Deus sabe colocar a pessoa certa no lugar certo, e nós somos felizes!
José Lino tem feito discípulos à sua cara: Frei Osmar Dalazen, Frei Enéas Marcelo Prestes de Oliveira. Queremos lembrar na pessoa deste mágico da madeira, Frei Jorge Schelbauer, marceneiro de profissão, com seu carimbo de qualidade, em muitas obras do Seminário, mormente, nos bancos da Igreja, criados-mudos, nos dormitórios, mesas do refeitório. As venezianas, colocadas em inúmeras janelas, falam dele, as portas do Seminário falam dele. Deus o tenha na glória eterna! E por que não recordar ainda Frei Bonifácio Krechel, que inaugurou o cemitério do Seminário? Pedreiro de mão cheia! Atuou na construção; esteve presente em muitas reformas de nossas casas. Veio em 1947 para o Seminário e não parou mais de trabalhar, em seus 72 anos de idade. Na Fazenda fazia pequenos consertos nos muros, etc. estrebaria para o gado holandês e para os burros, trazem a mão dele. Dizia ele, trabalho para o céu!...Céu está bem perto, começa aqui. Deus lhe recompense o dom de servir.
Frei Mário Brunetta
Já serve no Seminário, há 35 anos. Longo tempo como professor de Ciências, Biologia, Química, Matemática, Latim e outras matérias. Frei Mário é homem de espírito de pesquisa, de busca das coisas sérias de todas as Ciências. Pena é que atualmente, suas vistas não andam bem; vidrado em plantas, horta; ama os animais. E toda a natureza. Gosta de medir as forças com o cabo da enxada ou outros instrumentos para mexer a terra, sua paixão. Aprecia estar de joelhos, arrancando ervas daninhas, adubando o terreno, preparando-o para plantar!...Esquece até do tempo; mesmo agora, com suas dificuldades devido à enfermidade, não abandona estas coisas rurais! Nasceu para o verde, em todos os sentidos. Coisa que vem de casa. Não perde de ler o Suplemento Agrícola do Jornal Estadão, todas as quartas-feiras. Está sempre desperto para as notícias do Brasil e do mundo. É homem de muita leitura. Amante do apostolado, da pastoral. Muitos anos, como vigário paroquial, servindo no interior do município; depois, como pároco da nova paróquia, Santo Antônio. Hoje, ainda, em suas dificuldades de saúde, sempre serve na paróquia. Seu nome está registrado no Salão da Comunidade Santa Clara. É muito amado por todos os paroquianos. O Seminário lhe deve muito, pois deu parte de sua vida e ainda colabora com preciosas verduras de seu hobby: – Horta de Frei Mário.
Quero, nestas minhas páginas, homenagear, na pessoa de Frei Mário, alguns confrades que no Seminário fizeram história e deixaram sua marca: Frei Leo S. Schmidt, Diretor e exímio professor de Língua Portuguesa. Frei Walter Hugo de Almeida, por longos anos, como professor de Literatura, Português, Latim, Retórica; dois períodos como guardião e diretor; mestre de postulantado e orientador de aspirantes. Frei Geraldo Hagedorn, orientador e professor; Frei Gilberto Piscitelli, professor, orientador e guardião; Frei Urich Steiner, orientador e professor; Frei Ademar Gadotti, vice-orientador e professor; Frei Olmiro Ferreira, orientador, professor de música; Frei José Lino Lückmann, orientador e professor de português; Frei Lauro Both, professor de matemática, física e de música.
Frei Salésio L. Hillesheim, Diretor, professor de música, grego, dinâmico guardião, excelente administrador, aceso às necessidades da Casa. Frei Jurandir Cristofolini, exímio guardião, atento a todos os segmentos da Casa; bom administrador, sempre atento à educação, formação. Frei Claudino Dalmago, 19 anos ensinando aqui, e ainda ensina. Matérias: Língua Portuguesa, Literatura, Grego, Retórica. Hoje, como sempre, dedicado, ainda leciona Latim, Grego, Retórica, e atua na direção do Grêmio Literário Santo Antônio; sem falar de sua ação no embelezamento dos jardins!...Frei Vitório Mazzuco Filho, orientador e professor, incentivador da arte na Casa. Frei Clemente Müller, professor de Latim e Inglês; destaque na área cultural do Seminário, pela promoção do teatro. Quantas peças imemoráveis: Electra; Antígona; Édipo Rei; Romeu e Julieta, etc. Outro que marcou nosso palco, com brilhantes peças, Frei Hugo Baggio, já falecido. Homem de espiritualidade, de cultura, de fraternidade, amante e orientador dos seminaristas. Muito querido. Excelente professor de Grego e Literatura Universal. Lembro ainda, Frei Marino Prim, excelente professor de História; guardião por dois mandatos; homem de espírito pastoral, pároco em duas paróquias: São Paulo Apóstolo, em Agudos, e em Avaí. Frei Gabriel Wzorek, confrade alegre, professor excelente de Matemática; incentivador do esporte: Quando não jogava, estava torcendo, à beira dos campos. Sua marca continua nas Olimpíadas Frei Gabriel, e no coração de seus alunos. Também gostaria de registrar os atuais servidores desta Casa de Discernimento e Cultivo Vocacional: Frei Rafael Spricigo, Guardião, amante da causa do Seminário; O Diretor pedagógico, Frei Cleiton José Senem, também orientador e professor; Frei Paulo R.Pereira, orientador e professor, vigário da Casa, dinâmico e aceso às coisas do Seminário. Frei Daniel Dellandrea, orientador, professor, ecônomo e secretário; Frei Ademir José Peixer, orientador, professor, regente da orquestra e coral; Frei Nazareno José Lüdtke, homem das compras, colaborador na área dos Encontros, hospedeiro, coordenador vocacional. Frei Aristides, uma marca de franciscano, atua na área de material de reciclagem; embeleza os bosques, pela limpeza e pelas flores; produz adubo orgânico. Frei Enéas M. Prestes de Oliveira, marceneiro e eletricista, um fac totum. Frei Leonir Ansolin e Frei Osmar Dalazen, frades na administração da Fazenda, no mundo do mel, do gado, e na cultura suína, etc.
Impossível enumerar todos os confrades que por aqui atuaram e atuam e estão vivos ainda, mas faço questão de registrá-los, posteriormente, todos os participantes dessa história de 60 anos. Eles deixaram aqui neste jardim de Deus o seu selo de qualidade.
Fatos marcantes - I
Agradecimentos a Frei FREI WALTER HUGO DE ALMEIDA
frwalter36@hotmail.com
Façamos um passeio de 1973 a 2009, por esse anos de história, registrando os fatos marcantes desta Casa de Acolhimento vocacional, de Formação e de Estudos.
Quem percorre o interior desta monumental construção, desliza-se sobre as lindas cerâmicas São Caetano, maravilhosamente colocadas, com arte e com gosto, pelo saudoso Sr. Agostinho Maggiori, exímio profissional, fiel amigo dos franciscanos. Desde 1947, esteve no afã da construção do Seminário, e com que amor trabalhava! Deus levou o Sr. Agostinho para o céu, em 1973; foi sepultado no Cemitério dos Frades, e hoje vive na eternidade, fazendo parte da beleza do Céu.
Em 1974, nosso ainda Frei Olmiro Ferreira da Silva - hoje egresso – deixou a marca franciscana, registrada na cidade, através da composição musical “ Meu Primeiro Lar” - Hino da Cidade de Agudos.
Nesse mesmo ano, o Seminário recebeu pinturas em todas as venezianas, obedecendo à cor verde claro, tendo em vista os preparativos para o Jubileu de Prata, ano seguinte.
Em 1975, todos os corredores, saguões do Seminário, enfim, a Casa toda, fez-se bonita com uma nova pintura, pelo carinho do Frei Marino Prim, Guardião da época.
Os Prefeitos Municipais da Região realizaram no Salão Nobre, um Congresso. Estiveram presentes várias e importantes personalidades políticas do Estado de São Paulo.
Os Encontros diversos e Retiros do Clero, de Religiosos cada vez mais iam-se avolumando, e foi preciso que se fizessem reformas internas nas áreas de hospedagem.
Era o Ano do Jubileu de Prata! Tudo lembrava esta data histórica. Na festa da Pátria, o Seminário marcou presença nas ruas de Agudos, em desfiles com carros alegóricos, alusivos às atividades educacionais e às rurais. O povo se encantou com a criatividade dos frades e seminaristas.
A Paróquia São Paulo Apóstolo, na pessoa de Frei Ernesto Kramer, veio em passeata da cidade até o Seminário, com 186 carros, 4 ônibus, para homenagear o Seminário. Havia faixas e mais faixas por toda a estrada e em frente da Igreja; tudo lembrava a missão dos franciscanos, no Brasil e o Tricentenário da Província Imaculada que estava acontecendo nesse mesmo ano.
Em 1976 uma nota triste: - Os Frades do Seminário souberam da morte repentina do querido e saudoso Frei Walter Kempf, na América do Norte. Ele que deixou sua marca neste Seminário, na madrugada de sua construção e, posteriormente, acompanhou com zelo e carinho tanto a construção material, como o Ensino nesta Casa. O Corpo Docente do Seminário muito recebeu de qualidade, por causa da ação de Waltinho Kempf, como Provincial, durante anos.
Não podemos esquecer Frei Francisco Tomazi, à frente da Fazenda do Seminário: Frade estimado por todos, mormente, pelos funcionários da Fazenda, pelo seu respeito e jeito de relacionar-se com todos. A Fazenda estava em tempos bons, produzia carne de boi e porco, frangos, ovos, café, milho e até feijão. Frei Chico sempre comunicava por relatório à Fraternidade, de como estava a Fazenda. Sem falar ainda da maravilhosa horta, que dava à Casa verduras, legumes. Não podemos olvidar a beleza do Pomar com frutas variadas e o tradicional mel de abelha!... Realça-se ainda o rebanho de gado, vacas leiteiras, e ainda em funcionamento, a granja que, mais tarde, foi supressa.
Em 1977: Os confrades e amigos se surpreenderam com a trágica morte de Frei Sebastião Elenbracht, o apaixonado pelas orquídeas e pela natureza e que as abelhas africanas envenenaram em uma de suas buscas por novas orquídeas. Foi a perda de um zeloso confessor, diretor espiritual, bibliotecário e pesquisador de aspectos históricos e científicos de nossos antigos frades da Província.
Nesse ano ainda, o Museu do Seminário foi ilustrado por significativas pinturas alusivas às Eras da Evolução, pelo frade pintor, Geraldo Roderfeld. Este esteve em dois tempos, ilustrando aspectos do Museu.
A Gruta de Nossa Senhora da Conceição, próxima ao Cemitério, também recebeu reformas e foi re-inaugurada com muita alegria dos frades e seminaristas.
Merece menção a iniciativa de Frei Francisco Tomazi, nesse ano, ao contratar especialistas para fazer medição de trechos duvidosos do terreno da Fazenda. Neste assunto, Frei Carlos José Körber muito cooperou.
Em 1979: Frei Marino Prim mandou pintar totalmente o Seminário, aproveitando-se de um funcionário exímio, e muito zeloso, por sinal, seu sobrinho – Elói Prim. Esse mais tarde se tornou frade na Província, até a teologia, e depois foi padre secular em Florianópolis.
Muita tristeza para Agudos e para a Província a doença de Frei Gabriel Wzorek; doença estranha e fatal – miastenia. Sua via-sacra começou em Agudos e terminou em São Paulo, quando foi para tentar a sorte da cura. Não houve recurso e veio a falecer no São Francisco, em São Paulo. Seu corpo foi sepultado no Cemitério do Seminário, em janeiro de 1980, dia 31. Sua memória se perpetua nas Olimpíadas Frei Gabriel, criadas em 1980, por Frei Walter Hugo de Almeida e confrades.
Em 1980: Após anos, o governo da Província tinha o costume de nomear como Guardião um frade e Diretor, um outro. Nesse ano resolveu colocar nos dois postos, Frei Walter Hugo de Almeida. Esse exerceu dois mandatos na Casa. Em 1982, junto com o Conselho Pedagógico, resolveu abolir as Provas Finais e Orais e passar o Seminário a adotar quatro notas bimestrais com pesos progressivos. Também não mais se receberiam alunos externos da cidade, como vinha acontecendo. Também, o Primeiro Grau (ensino fundamental hoje), virou uma questão para ser discutida, dentro do Conselho de Formação e Estudos. Muita relutância, até do provincial, Frei Basílio Prim, mas num belo dia foi abolido.
Ainda, em 1982, acreditava-se na Fazenda como manutenção do Seminário, em grande parte. É que havia sucesso em todas as áreas da Fazenda, pelo zelo e serviço dos nossos Irmãos Leigos, principalmente, de Frei Francisco Tomazi.
Lembramos que Agudos sempre foi um espaço para os frades que se destinavam à Faculdade: Nesse ano vários irmãos cursavam universidade em Bauru, apesar de seus afazeres, como Orientadores, Professores, etc.
Muito sentida ficou a Fraternidade, pela transferência de Frei Barnabé de Lima Reis, para Rondinha, para criar ali um Pomar. Deixou uma grande lacuna na Padaria, Pomar e na Casa. Era um homem de Deus e de serviço! São os caminhos do Senhor.
Neste sexênio de 80 a 85, houve muitos encontros na Casa: Clero diocesano; Religiosos; Diversas Pastorais. Muito significativo foi o Capítulo das Esteiras, deixando uma marca de alegria e de renovação do Carisma Franciscano. Na área cultural foi o tempo de grandes peças teatrais em nosso Salão Nobre: Romeu e Julieta; Édipo Rei; Hamlet; Antígona; Electra; e outras menores. Muitos Shows, com humor político; apresentações folclóricas; músicas do Cancioneiro do Brasil. Na área de Música Clássica, lindas peças e apresentação da orquestra. Excelente repertório. Nosso Palco, enfim, era sumamente visitado, e o povo de Agudos, Bauru e redondeza se beneficiava com a arte e bom gosto dos franciscanos. Em todas estas atividades estiveram presentes, na coordenação, Frei Olmiro Ferreira da Silva; Frei Lauro Both; Frei Clemente Müller e Frei Vitório Mazzuco Filho.
Em 1983, por ocasião da posse do Governador André Franco Montoro, ventilou-se no “Jornal da Cidade”, de Bauru: Estrada do Seminário precisa de alfalto. Dali para frente, o Prefeito de Agudos sonhou com a possibilidade, arranjou as coisas, e o sonho se realizou um dia. Grande alegria para todos!
Em 1984, alguns melhoramentos se fizeram: A frente do Seminário recebeu uma cerca com ajuda da Fraternidade de Bragança; também a Sala de Recreio dos frades; parte do refeitório da fraternidade; no refeitório dos seminaristas, belos azulejos.
Em 1985: As reformas continuaram: Colocaram-se portões de ferro e grades de segurança nas Alas. A frente do Seminário recebeu um portão eletrônico.
Nesse ano ainda, por circunstância compulsória, sofremos o afastamento do Sr. Darci Delazari, dada à sua aposentadoria. Foi ele o Secretário do Seminário, Professor, por longos e longos anos. Homem muito estimado, trabalhador, zeloso, amigo, honesto, fiel e que sempre vestiu a camisa do Seminário.
fatos marcantes nos 60 ANOS - II
1989: Mais
uma Irmã na Casa - A Fraternidade das Irmãs recebeu mais uma Irmã –
Geralda Galindo; atuou na portaria, mas, logo Deus a levou para a
Glória!...
Transferência: Frei Walter Hugo de Almeida – desde 1978 nesta Casa, recebeu obediência para assumir como mestre, o Instituto de Teologia, em Petrópolis. Com ele, foi Frei Alcides Cella, como guardião do Teologado.
1990: OFS em Agudos: No dia 13 de maio, nasce em Agudos a Fraternidade da OFS – após tantos anos!...Fato histórico, porque demorou tanto!...
1991: Nova linha da Fazenda: Além da pecuária, começou-se o cultivo da cana, questão muito discutida entre os frades da Casa e no Provincialado. Aproveitar-se-iam 35 alqueires de terra no Seminário, ao lado da Fazenda Cabreúva. Chegará depois a ocupar uns 100 alqueires.
No passado, a Fazenda possuía um terreno de 560 alqueires; já se venderam 100; toda a transação foi feita em contrato em cartório, acompanhado pela assessoria jurídica do Governo Provincial.
Capítulo das Esteiras – de toda a Província. Era 21 de julho e foi até dia 26. A motivação era comemorar o Centenário da Restauração da Província Franciscana da Imaculada do Brasil, pela Província da Saxônia – Alemanha.
É que a Província minguara, em termos de frades, pois a Lei de Marquês de Pombal fechara os Noviciados: Era proibido receber candidatos.
Nesse ano, na Paróquia de Agudos, houve Missões Populares – pregadas pelos Padres Redentoristas. Muita movimentação local, na cidade e no Seminário.
Visita do papa ao Brasil: João Paulo II visitou nosso País – repercutiu em todo o território brasileiro. Uma maravilha!... Era outubro, de 12 a 21.
Capítulo Provincial – Vivemos dentro desse Capítulo, os Jubileus dos Confrades; elegeu-se o novo Provincial: - Frei Estêvão Ottenbreit e Frei Caetano Ferrari, escolhido para Vigário Provincial.
1992: Reformas nas Alas – Frei Salésio, como sempre dinâmico, realizou reformas na Segunda e na Terceira Ala. Nos grandes dormitórios, houve subdivisão: Frei José Lino agilizou a reforma, com seus discípulos. Tencionou -se uma maior individualidade dos seminaristas, em quartos menores. Também isso auxiliou o aluguel dos Encontros, em tempos de férias.
Homenagem ao cardeal – Dom Paulo Evaristo Arns: No dia 06 de junho, a USC, de Bauru, concedeu ao cardeal o título Honoris Causa; ele fora co-fundador da Entidade educacional, e também professor ali, durante os anos da antiga FAFIL.
Eclipse: Nesse mesmo ano, em 30 de junho, das 7h00 às 9h00, um lindo espetáculo: 80% do disco solar foi encoberto pela lua. No Uruguai, ele foi total. Também em partes da Argentina e no Rio Grande do Sul.
Novas reformas da Casa: Em agosto, começa-se nova e geral pintura de todo o Seminário. Contratou-se uma firma especializada; deveria cobrir 15.060 metros quadrados. Em toda a sua extensão, é a primeira vez que o Seminário vê esta pintura.
Passeata vocacional: Mais de 200 jovens – em passeata vocacional – vieram da paróquia de Agudos ao seminário, rezando, cantando e refletindo. Participaram da eucaristia festiva. Era o mês das vocações!
1993: Festa junina no seminário – Já é costume anualmente: Participam seminaristas, frades, Irmãs, funcionários e professores. Isso no dia 24 de junho, São João; muitos cantos e danças típicas.
Estrada da Fazenda: A Usina de Macatuba realizou uma reforma na estrada da Fazenda, num extensão de dois quilômetros, com suas máquinas. Caiu do céu esta iniciativa.
Profissão Solene: Frei Osmar Dalazen e Frei Valdevino Negherbom, no seminário emitiram Votos Solenes, no dia 12 de Novembro. O evento foi abrilhantado, pois havia frades já presentes, para o encontro do revigoramento que viria no dia seguinte.
Agradecimentos a Frei FREI WALTER HUGO DE ALMEIDA
frwalter36@hotmail.com
Façamos um passeio de 1973 a 2009, por esse anos de história, registrando os fatos marcantes desta Casa de Acolhimento vocacional, de Formação e de Estudos.
Quem percorre o interior desta monumental construção, desliza-se sobre as lindas cerâmicas São Caetano, maravilhosamente colocadas, com arte e com gosto, pelo saudoso Sr. Agostinho Maggiori, exímio profissional, fiel amigo dos franciscanos. Desde 1947, esteve no afã da construção do Seminário, e com que amor trabalhava! Deus levou o Sr. Agostinho para o céu, em 1973; foi sepultado no Cemitério dos Frades, e hoje vive na eternidade, fazendo parte da beleza do Céu.
Em 1974, nosso ainda Frei Olmiro Ferreira da Silva - hoje egresso – deixou a marca franciscana, registrada na cidade, através da composição musical “ Meu Primeiro Lar” - Hino da Cidade de Agudos.
Nesse mesmo ano, o Seminário recebeu pinturas em todas as venezianas, obedecendo à cor verde claro, tendo em vista os preparativos para o Jubileu de Prata, ano seguinte.
Em 1975, todos os corredores, saguões do Seminário, enfim, a Casa toda, fez-se bonita com uma nova pintura, pelo carinho do Frei Marino Prim, Guardião da época.
Os Prefeitos Municipais da Região realizaram no Salão Nobre, um Congresso. Estiveram presentes várias e importantes personalidades políticas do Estado de São Paulo.
Os Encontros diversos e Retiros do Clero, de Religiosos cada vez mais iam-se avolumando, e foi preciso que se fizessem reformas internas nas áreas de hospedagem.
Era o Ano do Jubileu de Prata! Tudo lembrava esta data histórica. Na festa da Pátria, o Seminário marcou presença nas ruas de Agudos, em desfiles com carros alegóricos, alusivos às atividades educacionais e às rurais. O povo se encantou com a criatividade dos frades e seminaristas.
A Paróquia São Paulo Apóstolo, na pessoa de Frei Ernesto Kramer, veio em passeata da cidade até o Seminário, com 186 carros, 4 ônibus, para homenagear o Seminário. Havia faixas e mais faixas por toda a estrada e em frente da Igreja; tudo lembrava a missão dos franciscanos, no Brasil e o Tricentenário da Província Imaculada que estava acontecendo nesse mesmo ano.
Em 1976 uma nota triste: - Os Frades do Seminário souberam da morte repentina do querido e saudoso Frei Walter Kempf, na América do Norte. Ele que deixou sua marca neste Seminário, na madrugada de sua construção e, posteriormente, acompanhou com zelo e carinho tanto a construção material, como o Ensino nesta Casa. O Corpo Docente do Seminário muito recebeu de qualidade, por causa da ação de Waltinho Kempf, como Provincial, durante anos.
Não podemos esquecer Frei Francisco Tomazi, à frente da Fazenda do Seminário: Frade estimado por todos, mormente, pelos funcionários da Fazenda, pelo seu respeito e jeito de relacionar-se com todos. A Fazenda estava em tempos bons, produzia carne de boi e porco, frangos, ovos, café, milho e até feijão. Frei Chico sempre comunicava por relatório à Fraternidade, de como estava a Fazenda. Sem falar ainda da maravilhosa horta, que dava à Casa verduras, legumes. Não podemos olvidar a beleza do Pomar com frutas variadas e o tradicional mel de abelha!... Realça-se ainda o rebanho de gado, vacas leiteiras, e ainda em funcionamento, a granja que, mais tarde, foi supressa.
Em 1977: Os confrades e amigos se surpreenderam com a trágica morte de Frei Sebastião Elenbracht, o apaixonado pelas orquídeas e pela natureza e que as abelhas africanas envenenaram em uma de suas buscas por novas orquídeas. Foi a perda de um zeloso confessor, diretor espiritual, bibliotecário e pesquisador de aspectos históricos e científicos de nossos antigos frades da Província.
Nesse ano ainda, o Museu do Seminário foi ilustrado por significativas pinturas alusivas às Eras da Evolução, pelo frade pintor, Geraldo Roderfeld. Este esteve em dois tempos, ilustrando aspectos do Museu.
A Gruta de Nossa Senhora da Conceição, próxima ao Cemitério, também recebeu reformas e foi re-inaugurada com muita alegria dos frades e seminaristas.
Merece menção a iniciativa de Frei Francisco Tomazi, nesse ano, ao contratar especialistas para fazer medição de trechos duvidosos do terreno da Fazenda. Neste assunto, Frei Carlos José Körber muito cooperou.
Em 1979: Frei Marino Prim mandou pintar totalmente o Seminário, aproveitando-se de um funcionário exímio, e muito zeloso, por sinal, seu sobrinho – Elói Prim. Esse mais tarde se tornou frade na Província, até a teologia, e depois foi padre secular em Florianópolis.
Muita tristeza para Agudos e para a Província a doença de Frei Gabriel Wzorek; doença estranha e fatal – miastenia. Sua via-sacra começou em Agudos e terminou em São Paulo, quando foi para tentar a sorte da cura. Não houve recurso e veio a falecer no São Francisco, em São Paulo. Seu corpo foi sepultado no Cemitério do Seminário, em janeiro de 1980, dia 31. Sua memória se perpetua nas Olimpíadas Frei Gabriel, criadas em 1980, por Frei Walter Hugo de Almeida e confrades.
Em 1980: Após anos, o governo da Província tinha o costume de nomear como Guardião um frade e Diretor, um outro. Nesse ano resolveu colocar nos dois postos, Frei Walter Hugo de Almeida. Esse exerceu dois mandatos na Casa. Em 1982, junto com o Conselho Pedagógico, resolveu abolir as Provas Finais e Orais e passar o Seminário a adotar quatro notas bimestrais com pesos progressivos. Também não mais se receberiam alunos externos da cidade, como vinha acontecendo. Também, o Primeiro Grau (ensino fundamental hoje), virou uma questão para ser discutida, dentro do Conselho de Formação e Estudos. Muita relutância, até do provincial, Frei Basílio Prim, mas num belo dia foi abolido.
Ainda, em 1982, acreditava-se na Fazenda como manutenção do Seminário, em grande parte. É que havia sucesso em todas as áreas da Fazenda, pelo zelo e serviço dos nossos Irmãos Leigos, principalmente, de Frei Francisco Tomazi.
Lembramos que Agudos sempre foi um espaço para os frades que se destinavam à Faculdade: Nesse ano vários irmãos cursavam universidade em Bauru, apesar de seus afazeres, como Orientadores, Professores, etc.
Muito sentida ficou a Fraternidade, pela transferência de Frei Barnabé de Lima Reis, para Rondinha, para criar ali um Pomar. Deixou uma grande lacuna na Padaria, Pomar e na Casa. Era um homem de Deus e de serviço! São os caminhos do Senhor.
Neste sexênio de 80 a 85, houve muitos encontros na Casa: Clero diocesano; Religiosos; Diversas Pastorais. Muito significativo foi o Capítulo das Esteiras, deixando uma marca de alegria e de renovação do Carisma Franciscano. Na área cultural foi o tempo de grandes peças teatrais em nosso Salão Nobre: Romeu e Julieta; Édipo Rei; Hamlet; Antígona; Electra; e outras menores. Muitos Shows, com humor político; apresentações folclóricas; músicas do Cancioneiro do Brasil. Na área de Música Clássica, lindas peças e apresentação da orquestra. Excelente repertório. Nosso Palco, enfim, era sumamente visitado, e o povo de Agudos, Bauru e redondeza se beneficiava com a arte e bom gosto dos franciscanos. Em todas estas atividades estiveram presentes, na coordenação, Frei Olmiro Ferreira da Silva; Frei Lauro Both; Frei Clemente Müller e Frei Vitório Mazzuco Filho.
Em 1983, por ocasião da posse do Governador André Franco Montoro, ventilou-se no “Jornal da Cidade”, de Bauru: Estrada do Seminário precisa de alfalto. Dali para frente, o Prefeito de Agudos sonhou com a possibilidade, arranjou as coisas, e o sonho se realizou um dia. Grande alegria para todos!
Em 1984, alguns melhoramentos se fizeram: A frente do Seminário recebeu uma cerca com ajuda da Fraternidade de Bragança; também a Sala de Recreio dos frades; parte do refeitório da fraternidade; no refeitório dos seminaristas, belos azulejos.
Em 1985: As reformas continuaram: Colocaram-se portões de ferro e grades de segurança nas Alas. A frente do Seminário recebeu um portão eletrônico.
Nesse ano ainda, por circunstância compulsória, sofremos o afastamento do Sr. Darci Delazari, dada à sua aposentadoria. Foi ele o Secretário do Seminário, Professor, por longos e longos anos. Homem muito estimado, trabalhador, zeloso, amigo, honesto, fiel e que sempre vestiu a camisa do Seminário.
fatos marcantes nos 60 ANOS - II
Frei Salésio: dinamismo em Agudos
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Sonho do asfalto na estrada ligando a Agudos: Em
1986 começou a realizar-se este sonho. Antes, era um sofrimento aquela
estrada de chão, plena de barro, em tempos de chuva, impedindo o
trânsito, tão necessário. Foram trinta anos de espera dos prefeitos. A
alegria chegou para o seminário e para o povo da cidade.
1987: Chegada das Irmãs Franciscanas de Siessen: Outro sonho antigo, ter irmãs colaborando com os frades no seminário. Vieram: Irmã Maria José Agostinho; Irmã Cristina Alves Campos, e promessa de uma outra. A princípio, ficaram na Hospedaria até se construir uma casa para elas. Frei Salésio era o guardião e lhes prometera.
Irmã Maria José coordenaria a cozinha e Irmã Cristina seria destinada à área da sacristia e até lecionar Língua Portuguesa, sua profissão. Pouco tempo esteve no seminário e um câncer a levou para o céu.
Neste ano, a Fraternidade cuidava de vários irmãos enfermos: Fr. Atanásio D. Nazaré; Frei Balduino Grimloski; Frei Florêncio de Souza; Frei Valdomiro Dresch; Frei Timóteo Sette e já debilitado, Frei João Damasceno.
Nesse mesmo ano, Frei Salésio, guardião dinâmico, mandou construir o Convento das Irmãs, ao lado da Rouparia.
Nossa Igreja, nesse ano, recebeu uma ideal iluminação no presbitério e na nave geral.
Em agosto, chegou uma nova irmã, para compor a fraternidade das Irmãs de Siessen: Irmã Edith. Houve ainda promessa de mais uma irmã, que depois chegou: Irmã Othildes Wiedmann.
Nesse ano, além da irmã Cristina, também faleceu, Frei Balduíno e Frei Atanásio D. Nazaré.
Nota apostólica: Cumpre-me registrar que os frades do Seminário sempre estiveram propensos a ajudar nas pastorais das paróquias da redondeza. Nos anos de 1980, até 1985, o Seminário esteve profundamente ligado à pastoral de Agudos, sobretudo: atendia a paróquia São Paulo Apóstolo, com suas oito capelas (como eram chamadas). E ainda atendia Lençóis Paulista, ajudando a paróquia local, e ainda Bauru, em certas comunidades.
Tudo isso, sem deixar seus compromissos na casa, como frades e professores, orientadores.
Neste mesmo ano: o Salão Nobre recebeu uma séria reforma: Paredes; sistema de iluminação; etc.
1988 - Roubo no Seminário: Estranho, ultimamente têm aparecido roubos na Casa. Apoderam-se de coisas dos seminaristas, produtos de nossa despensa e depósitos. Há suspeita de que sejam ladrões mendigos da cidade de Agudos, gente que conhece nossos esquemas...
Visita importante nesse ano: O Ministro Geral João Vaughn e o Definidor Geral, brasileiro: Fr. Irineu Wilges, nos visitaram. Todos gostamos muito dos dois: simpáticos, fraternos, impressão de simplicidade e humildade.
Bênção do Convento das Irmãs de Siessen, no Seminário: Frei Salésio Hillesheim caprichou, agradou e alegrou!...Presenças dos frades, dos seminaristas, na cerimônia.
Mini-Esteiras: De 23 a 26 de maio desse ano – Confrades do Estado de São Paulo realizaram um Encontro Franciscano, com presença de todos. A Casa esteve movimentada, alegre, fraterna.
Visita surpresa: Lawrence Th. Sim Zecha – Príncipe da Malásia, almoçou em nossa Casa e a visitou. É amigo do Brasil e de gente de Agudos.
Nota triste: Falecimento de Frei Hugo Baggio – professor emérito do seminário, e que muito deu na orientação espiritual, como professor de Literatura Universal, Retórica, cultural teatral, nesta Casa.
1987: Chegada das Irmãs Franciscanas de Siessen: Outro sonho antigo, ter irmãs colaborando com os frades no seminário. Vieram: Irmã Maria José Agostinho; Irmã Cristina Alves Campos, e promessa de uma outra. A princípio, ficaram na Hospedaria até se construir uma casa para elas. Frei Salésio era o guardião e lhes prometera.
Irmã Maria José coordenaria a cozinha e Irmã Cristina seria destinada à área da sacristia e até lecionar Língua Portuguesa, sua profissão. Pouco tempo esteve no seminário e um câncer a levou para o céu.
Neste ano, a Fraternidade cuidava de vários irmãos enfermos: Fr. Atanásio D. Nazaré; Frei Balduino Grimloski; Frei Florêncio de Souza; Frei Valdomiro Dresch; Frei Timóteo Sette e já debilitado, Frei João Damasceno.
Nesse mesmo ano, Frei Salésio, guardião dinâmico, mandou construir o Convento das Irmãs, ao lado da Rouparia.
Nossa Igreja, nesse ano, recebeu uma ideal iluminação no presbitério e na nave geral.
Em agosto, chegou uma nova irmã, para compor a fraternidade das Irmãs de Siessen: Irmã Edith. Houve ainda promessa de mais uma irmã, que depois chegou: Irmã Othildes Wiedmann.
Nesse ano, além da irmã Cristina, também faleceu, Frei Balduíno e Frei Atanásio D. Nazaré.
Nota apostólica: Cumpre-me registrar que os frades do Seminário sempre estiveram propensos a ajudar nas pastorais das paróquias da redondeza. Nos anos de 1980, até 1985, o Seminário esteve profundamente ligado à pastoral de Agudos, sobretudo: atendia a paróquia São Paulo Apóstolo, com suas oito capelas (como eram chamadas). E ainda atendia Lençóis Paulista, ajudando a paróquia local, e ainda Bauru, em certas comunidades.
Tudo isso, sem deixar seus compromissos na casa, como frades e professores, orientadores.
Neste mesmo ano: o Salão Nobre recebeu uma séria reforma: Paredes; sistema de iluminação; etc.
1988 - Roubo no Seminário: Estranho, ultimamente têm aparecido roubos na Casa. Apoderam-se de coisas dos seminaristas, produtos de nossa despensa e depósitos. Há suspeita de que sejam ladrões mendigos da cidade de Agudos, gente que conhece nossos esquemas...
Visita importante nesse ano: O Ministro Geral João Vaughn e o Definidor Geral, brasileiro: Fr. Irineu Wilges, nos visitaram. Todos gostamos muito dos dois: simpáticos, fraternos, impressão de simplicidade e humildade.
Bênção do Convento das Irmãs de Siessen, no Seminário: Frei Salésio Hillesheim caprichou, agradou e alegrou!...Presenças dos frades, dos seminaristas, na cerimônia.
Mini-Esteiras: De 23 a 26 de maio desse ano – Confrades do Estado de São Paulo realizaram um Encontro Franciscano, com presença de todos. A Casa esteve movimentada, alegre, fraterna.
Visita surpresa: Lawrence Th. Sim Zecha – Príncipe da Malásia, almoçou em nossa Casa e a visitou. É amigo do Brasil e de gente de Agudos.
Nota triste: Falecimento de Frei Hugo Baggio – professor emérito do seminário, e que muito deu na orientação espiritual, como professor de Literatura Universal, Retórica, cultural teatral, nesta Casa.
Ir. Maria José, da Congregação de Siessen
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Transferência: Frei Walter Hugo de Almeida – desde 1978 nesta Casa, recebeu obediência para assumir como mestre, o Instituto de Teologia, em Petrópolis. Com ele, foi Frei Alcides Cella, como guardião do Teologado.
1990: OFS em Agudos: No dia 13 de maio, nasce em Agudos a Fraternidade da OFS – após tantos anos!...Fato histórico, porque demorou tanto!...
1991: Nova linha da Fazenda: Além da pecuária, começou-se o cultivo da cana, questão muito discutida entre os frades da Casa e no Provincialado. Aproveitar-se-iam 35 alqueires de terra no Seminário, ao lado da Fazenda Cabreúva. Chegará depois a ocupar uns 100 alqueires.
No passado, a Fazenda possuía um terreno de 560 alqueires; já se venderam 100; toda a transação foi feita em contrato em cartório, acompanhado pela assessoria jurídica do Governo Provincial.
Capítulo das Esteiras – de toda a Província. Era 21 de julho e foi até dia 26. A motivação era comemorar o Centenário da Restauração da Província Franciscana da Imaculada do Brasil, pela Província da Saxônia – Alemanha.
É que a Província minguara, em termos de frades, pois a Lei de Marquês de Pombal fechara os Noviciados: Era proibido receber candidatos.
Nesse ano, na Paróquia de Agudos, houve Missões Populares – pregadas pelos Padres Redentoristas. Muita movimentação local, na cidade e no Seminário.
Visita do papa ao Brasil: João Paulo II visitou nosso País – repercutiu em todo o território brasileiro. Uma maravilha!... Era outubro, de 12 a 21.
Capítulo Provincial – Vivemos dentro desse Capítulo, os Jubileus dos Confrades; elegeu-se o novo Provincial: - Frei Estêvão Ottenbreit e Frei Caetano Ferrari, escolhido para Vigário Provincial.
1992: Reformas nas Alas – Frei Salésio, como sempre dinâmico, realizou reformas na Segunda e na Terceira Ala. Nos grandes dormitórios, houve subdivisão: Frei José Lino agilizou a reforma, com seus discípulos. Tencionou -se uma maior individualidade dos seminaristas, em quartos menores. Também isso auxiliou o aluguel dos Encontros, em tempos de férias.
Homenagem ao cardeal – Dom Paulo Evaristo Arns: No dia 06 de junho, a USC, de Bauru, concedeu ao cardeal o título Honoris Causa; ele fora co-fundador da Entidade educacional, e também professor ali, durante os anos da antiga FAFIL.
Eclipse: Nesse mesmo ano, em 30 de junho, das 7h00 às 9h00, um lindo espetáculo: 80% do disco solar foi encoberto pela lua. No Uruguai, ele foi total. Também em partes da Argentina e no Rio Grande do Sul.
Novas reformas da Casa: Em agosto, começa-se nova e geral pintura de todo o Seminário. Contratou-se uma firma especializada; deveria cobrir 15.060 metros quadrados. Em toda a sua extensão, é a primeira vez que o Seminário vê esta pintura.
Passeata vocacional: Mais de 200 jovens – em passeata vocacional – vieram da paróquia de Agudos ao seminário, rezando, cantando e refletindo. Participaram da eucaristia festiva. Era o mês das vocações!
1993: Festa junina no seminário – Já é costume anualmente: Participam seminaristas, frades, Irmãs, funcionários e professores. Isso no dia 24 de junho, São João; muitos cantos e danças típicas.
Estrada da Fazenda: A Usina de Macatuba realizou uma reforma na estrada da Fazenda, num extensão de dois quilômetros, com suas máquinas. Caiu do céu esta iniciativa.
Profissão Solene: Frei Osmar Dalazen e Frei Valdevino Negherbom, no seminário emitiram Votos Solenes, no dia 12 de Novembro. O evento foi abrilhantado, pois havia frades já presentes, para o encontro do revigoramento que viria no dia seguinte.
fatos marcantes nos 60 ANOS - III
Frei Walter Hugo de Almeida
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1997: Ano da perfuração do novo poço artesiano, em 01-12. O antigo ainda estava funcionando, mas, por previdência, resolveu-se perfurar um outro. Este novo vem e traz segurança.
1998: Assume o guardianato da Fraternidade Santo Antônio Frei Nílton Decker, substituindo Frei Jurandir Cristofolini, nomeado então Ecônomo da Província. Em Agudos, Paróquia, Frei Francisco Orth assumiu como pároco,em lugar de Frei Luiz Flávio A. Loureiro.
Eram orientadores no Seminário: Frei Alexandre Magno C. da Silva; Frei Raimundo J. de Oliveira Castro; Frei Walter Hugo de Almeida, também como Diretor.
Nesse ano, mês de junho, foram colocados canos no terceiro poço artesiano do Seminário: Ligam-se à caixa d’água atrás da Gruta, com boa queda natural. Foi um grande feito, assim, com os três poços, não mais haveria problema de água.
Nesse ano, aconteceu melhoramento na estrada que liga o Seminário à Fazenda, pela Usina São José, e intercessão de Frei Lauro Formigoni, Administrador. No mesmo ano, iniciou-se a informatização da Biblioteca do Seminário, com a assessoria da Associação Franciscana de Ensino Bom Jesus.
Em novembro do mesmo ano: Femusa – Festival de Música Santo Antônio: Os seminaristas demonstravam seu talento nesta área, exibindo-se em nosso Salão Nobre. Nessa área, realçamos aqui o zeloso trabalho de Frei Lauro Both, em estar sempre supervisionando nossos instrumentos musicais.
1999: Foi o ano de preparação para celebrar os 50 anos do Seminário! A província criou uma Comissão para preparar o evento, já em abril. Traçaram o calendário: - Abertura em setembro; haverá Encontro de Ex-Seminaristas Agudenses; A Festa de Santo Antônio; o Capítulo Provincial; o Capítulo das esteiras e, por fim, o encerramento do Jubileu.
Na ocasião, criaram-se oito Equipes, para traçar o que se faria: Decidiram - Uma Sala da Memória, com fotos históricas; excertos de Crônicas; sobretudo, exaltando figuras eminentes na madrugada da Construção!... Pensou-se ainda, expôs escritos de recordações; poesias alusivas; impressões dos ex-seminaristas, sobre sua passagem por este jardim de Deus.
Na exposição estaria ainda estatísticas sobre a perseverança. Pesquisas sobre acontecimentos importantes significativos nestes 50 anos de existência de Agudos.
Cumpre relatar que nesse ano houve significativas reformas no Seminário: O Engenheiro Miguel Tomaz com sua empresa fez grandes reformas nos banheiros da Terceira Ala.
Novembro, foi aberto o Jubileu de Ouro, com Missa presidida pelo Ministro Provincial, Frei Caetano Ferrari, e concelebrada pelo venerável Cardeal Dom Paulo Evaristo Arns que, aliás, proferiu uma bela homilia. Na oportunidade, a Igreja foi benta sob a proteção da Imaculada, algo que não se dera ainda.
Por ocasião, Dom Paulo Evaristo autografou um livro em sua homenagem, da autoria de Marílda Ferri e Evanize Sydow. Houve muito público da cidade e de Bauru. Foi um dia pleno de acontecimentos.
No almoço, mais de 400 pessoas estiveram presentes. Às 16h00, a Sala do Memorial foi aberta ao público. Frei Walter Hugo de Almeida fez a abertura, explanando sobre o evento. A exposição mostrava fotografias que registravam a história da construção do Seminário, desses seus primórdios. Numa outra parte, expunha extratos de crônicas desses anos, onde se registraram acontecimentos marcantes.
Era a Epopeia dos Pioneiros, mais tarde, encadernada por Frei Regis Daher e Frei Donizete Ribeiro. E quando chegou a noite, no Salão Nobre, sessão solene, coordenada por Frei Constâncio Nogara.
Eram 20h00, frades, seminaristas, o povo da Cida, de autoridades civis e militares, e Frei Gregório Johnscher proferiu a conferência de abertura.
É setembro e acontecem as Olimpíadas Frei Gabriel, muita movimentação no Seminário. Nesse mês, a TV de Bauru fez ampla reportagem sobre a Fazenda Santo Antônio, e sobre o Museu Escolar do Seminário.
No campo da música: Frei Marcos A. de Andrade desenvolvia um excelente e qualificado trabalho, em prol da cultura musical, e do nome do Seminário, como Regente e Diretor da Entidade. Até hoje, os frutos desse seu trabalho são evidentes. Despertou ele talentos entre nossos estudantes.
2001: Nesse ano, a rede de esgoto do Seminário foi renovada: De Santa Catarina vieram os canos de PVC. A rede sai do convento, seminário, e, descendo em direção à horta, atravessa-a, e chega ao pasto, brejo. Ali se tratará do esgoto, este era o Projeto do Seminário. Nunca se fez.
Houve uma ideia de podar árvores na alameda do convento. Questão bastante polêmica entre os confrades. Era a poda do pau–de-ferro que alinha-se num belo caminho, e sombreia bastante. Dizia-se: Esta árvore traz sujeira para as calhas. Trazem muita sombra para os quartos. Por fim, venceu a ideia e foram podadas bastante.
Reforma da Cozinha: Ampla reforma se fez – Copa, cozinha; armários para louça, etc., tudo, em vista dos encontros, sobretudo.
2002: Transferiu-se a biblioteca do Convento para a Terceira Ala, para melhor servir a todos, pois os seminaristas antes vinham até o Convento. Informatizou-se, conforme o programa da Associação Franciscana de Ensino Bom Jesus.
Também, nesse ano, os banheiros da Segunda Ala receberam reforma moderna. Também se começou a reforma do Salão Nobre, nas poltronas.
2003: A caldeira sofreu um reparo especial, e em seu entorno. E também, houve reformados saguões da Segunda e Terceira Alas; Nova pintura e reparos nas paredes. Coisa que aconteceu também entre os corredores e Sacristia.
Neste ano, aconteceu o Capítulo provincial: Mais de 100 Capitulares presentes, em setembro. Na ocasião foram eleitos: - Ministro provincial – Frei Augusto koenig; Vigário provincial, Frei Vitório Mazzuco Filho. Para Definidores: Frei César Külkamp; Frei José Idair; Frei Paulo R. Pereira; Frei Jurandir Cristofolini; Frei José Pereira; Frei Olivo Marafon.
2006: Nesse ano, Deus levou nosso antigo funcionário, o Sr. José Machado, que muitos anos serviu na Fazenda como boiadeiro. Um caminhão desgovernou-se atingiu seu cavalo, no trevo de Agudos – Borebi. Está sepultado em nosso Cemitério.
2007: A Cultura no Seminário – Em todos os anos vêm acontecendo na Casa eventos culturais, como Noite Cancioneira, Festivais de Música; Feira de Conhecimento; Sessões Solenes do Grêmio Literário Santo Antônio; Teatros diversos; Corais; apresentações de Orquestras de dentro e de fora, e outros eventos ainda.
Projeto Encantando a Vida: Trata-se de um projeto que o Seminário, em parceria com a Prefeitura local, desenvolve acolhendo crianças carentes, pobres, de quarta e sétima séries, pela manhã e pela tarde: Aprendem violão, violino, violoncelo, flauta e canto. Frei Ademir J. Peixer o coordena.
Em novembro, Frei Gregório Johnscher foi lembrado pela Prefeitura: O acesso do Seminário à cidade de Agudos, recebeu seu nome, pela iniciativa do Vereador Nelson Ayub. Frei Gregório representa uma figura cultural e de santidade para Agudos!
2008: Era tempo de Visita Fraterno-Canônica e Frei Flaerdi S. Valvassori, ofm, da Custódia do Sagrado Coração, esteve na Casa, para a reunião dos Guardiães e Coordenadores de Fraternidades.
2009: Houve uma Marcha da Campanha da Fraternidade da Paróquia São Paulo Apóstolo: Paz, Fruto da Justiça – tema do ano! Os seminaristas e frades estiveram presentes. A Paróquia completava 111 anos de vida e com diversas comemorações!...
(frwalter36@hotmail.com)
Frei Walter Hugo de Almeida
Um comentário:
FAÇO A SUGESTÃO DE INCLUIR O SEMINARIO FREI GALVÃO - GUARATINGUETÁ SP NO ROL DE SEMINARIOS FRANCISCANO.
Atenciosamente
Johannes Luyten
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