quinta-feira, 10 de julho de 2014

RAPOSAS POLÍTICAS: PRECISAMOS MUDAR ISSO !

Cesar Techio
Economista – Advogado

                
     A idéia básica que permeia o conceito de “arte política”, é de que a ação governamental, ao invés de se submeter às ciências tem raiz no conhecimento prático de explorar todas as possibilidades existentes, de como improvisar e realizar o máximo, de como modificar em positivos todos os fatos negativos; tudo com base na “arte” pessoal, na destreza de convencimento, no carisma pessoal dos políticos. O que interessa, então, para a “arte da política”, é o confronto direto dos problemas práticos e específicos e a capacidade de superá-los.

     Mas, sem conhecimento acadêmico, técnico e científico, como abordar de forma precisa e correta cada situação? Como conhecer a lógica interna de cada problema? Como confrontar os problemas práticos sem conhecer soluções técnicas e científicas sobre desenvolvimento, saúde, meio ambiente, urbanismo, direito, economia, finanças públicas e outras matérias necessárias ao bem administrar, absolutamente imprescindíveis às mais eficazes decisões e a resultados de grandes alcances e maiores impactos à maior parte da população?   
   
     Parece-me que, no conceito de “arte da política”, se empoleiram as raposas políticas, as que se dedicam a puxar o tapete dos que as cercam; as que contratam mequetrefes; as que moldam e conduzem as políticas públicas de acordo com as suas conveniências e entendimentos pessoais; as que conspiram com deslealdade na certeza íntima da discrição dos subservientes; pouco preocupadas com resultados efetivos da operacão administrativa. 

PRECISAMOS MUDAR ISSO.

CESAR TECHIO

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