
Em entrevista após o comício,
Marina disse que o “país precisa ser passado a limpo” e cobrou a investigação
das denúncias na Petrobras. Ela afirmou que Dilma e Aécio tentam vencer as
eleições com um “cheque em branco”, já que não apresentaram um programa de
governo. “O PSDB já teve a chance dele com oito anos. O PT, uma chance de 12
anos. Agora é preciso dar uma chance não para a Marina o Beto e o PSB, mas para
o Brasil sair do buraco. Essa é a nova política”, disse Marina. “A corrução
precisa ser combatida de forma institucional. O problema é que os dois partidos
que estão há vintes anos no poder usam a corrupção inclusive para se promover
politicamente.”
A candidata também comparou
Dilma ao ex-presidente e hoje senador Fernando Collor (PTB), alvo de
impeachment no Congresso, e disse que a corrupção precisa ser enfrentada pela
sociedade a exemplo da escravidão. “A corrupção não é um problema só do
governo, mas de todos nós. Enquanto for um problema apenas da Dilma, do Sarney
ou do Collor, não será combatida. Ela só será combatida quando se transformar
num problema de todos os brasileiros. Quando a escravidão virou um problema de
todos os brasileiros nós acabamos com a escravidão, assim será com a
corrupção.”


“Nós já tivemos um presidente
[Collor] que se elegeu usando mentiras contra o Lula. Fico triste de estarem
usando os mesmos argumentos preconceituosos contra mim. Mas o povo já aprendeu
que a esperança vai vencer o medo”, disse Marina. “Eu não acredito que a
presidente Dilma faça o que está fazendo comigo sem sentir dor da consciência.
É porque os marqueteiros dela ficam dizendo para ela me desconstruir e me
destruir. Enquanto ela tem 11 minutos [na TV] eu tenho apenas 2 minutos. Quanto
nós tivermos de igual para igual vai ser muito difícil para eles.
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